Educação

Chapa liderada pela professora Ivanéia Alves concorre à diretoria do Sinsepeap

Com propostas de um sindicato autônomo, diante dos governos e partidos, o retorno da institucionalidade, governabilidade e credibilidade do Sindicato dos Servidores Públicos em Educação no Estado do Amapá, a chapa 56, denominada “Luta e Resistência”, e com o slogan “Para atuar e resistir do Oiapoque ao Jari”, composta pela professora Ivanéia Alves para presidente e o professor Emerson Ramos para vice-presidente, está concorrendo para nova diretoria do Sinsepeap, que ocorrerá no dia 15 de junho deste ano, e serão votados para Executiva estadual, municipal e Conselho Fiscal.

A chapa defende cinco eixos estruturantes para a categoria, são eles: 1- Valorização profissional (salarial e formação continuada); 2- Condições de trabalho, segurança e saúde do trabalhador/a; 3- Gestão Democrática e financiamento da educação; 4- Articulações com os movimentos sociais; 5- Organização e formação sindical.

A professora Ivanéia Alves é formada em Pedagogia e Ciências Sociais pela Unifap, é especialista em Trabalho e Sindicalismo, mestranda em Estado, Governo e Políticas Públicas. É também servidora do Magistério Estadual (1994) e Municipal (2000). Destaca que a luta é para defender a educação como direito fundamental e a vida como um direito essencial, ante à conjuntura de pandemia e ameaça de retrocessos na educação e na vida social em todos os níveis de governo (federal, estadual e municipal).

“Lutaremos contra o desmonte do estado brasileiro e resistiremos contra a política ‘austericida’, que impacta a vida e a carreira dos profissionais da educação e da sociedade como um todo: Emenda Constitucional 95 [que congelou os investimentos em políticas sociais por 20 anos]; a PEC 32 da Reforma Administrativa, que ameaça os serviços e servidores públicos. Além da Reforma da Previdência em curso no Estado do Amapá; o PL 5595, que tenta colocar a educação como serviço essencial, pondo em risco a vida e a saúde da comunidade escolar na pandemia da Covid-19. Nós combateremos os cortes nos recursos para a educação em todos os níveis e as tentativas de retirar a educação escolar e os/as professores/as do centro do processo educativo, por meio do incentivo ao Ensino Domiciliar [homeschooling], entre outras”, relata Ivanéia Alves.

Um dos problemas enfrentados recente pela categoria, com a pandemia, de acordo com os membros da chapa candidata, a educação e seus/suas profissionais sofrem pressão de todos os lados, colecionando derrotas e perdas salariais, e dizem que se faz necessário ter uma direção sindical com protagonismo nos debates dentro dos comitês locais que tratam do retorno das aulas presenciais. 

“Mas não basta só dizer não ao retorno às aulas, é preciso questionar e diagnosticar a infraestrutura física e sanitária destas. O financiamento para a aquisição dos insumos necessários ao regular funcionamento das escolas com segurança. A gestão precisa ser democrática com a participação da comunidade escolar. Há que se ter intersetorialidade com a Saúde, a Assistência Social, a Promotoria de Justiça; os Conselhos de acompanhamento e controle social; os Conselhos de Educação; também se faz necessária uma urgente avaliação diagnóstica da aprendizagem em cada escola e a compilação desses dados para um planejamento estratégico, que tenha a efetiva participação dos professores e das professoras na perspectiva de construção de um currículo pleno e contínuo, para assegurar o direito à educação e à aprendizagem. Enfim, o sindicato precisa ser a voz ativa dos/as educadores/as”, ressalta Ivanéia.

Artigos relacionados

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Botão Voltar ao topo