Polícia

Polícia acredita que pastor indiciado por assédio sexual tenha feito mais vítimas

Jovens alegaram que passaram a ser punidas, sendo afastadas das atividades na igreja, após se negarem a ceder as investidas dele

A Polícia Civil conclui o inquérito e indiciou na manhã desta terça-feira, 20, um pastor evangélico de 44 anos de idade, acusado de assédio sexual e armazenamento de material pornográfico de criança e adolescente. Segundo o que foi apurado pela Delegacia da Infância e Juventude do município de Santana, o líder religioso se aproveitou de seu cargo para importunar e conseguir favores sexuais de seus fiéis.

Duas adolescentes, uma de 15 e outra de 17 anos, procuraram a polícia para denunciar o fato. Mas a autoridade policial não descarta a possibilidade de existirem outras vítimas. “Essas jovens procuraram a delegacia e registraram o Boletim de Ocorrência alegando que passaram a ser punidas, sendo afastadas das atividades na igreja, após se negarem a ceder as investidas dele. Essas informações foram confirmadas por testemunhas. Uma das vítimas, depois que procurou o pastor e revelou que era homossexual, passou a receber mensagens de cunhos sexuais dele. Não descartamos a hipótese de haver mais vítimas”, contou o delegado Ruben Júnior.

Ainda de acordo com a polícia, um mandado de busca e apreensão foi solicitado à Justiça, para o imóvel do investigado. O pedido foi aceito e o aparelho de telefone celular e aparelhos eletrônicos foram apreendidos. Neles, a perícia detectou vídeos onde menores de idade aparecem em relações sexuais. Em depoimento, o líder religioso negou as acusações e justificou as gravações encontradas em seu celular dizendo que foram recebidas em grupos de WhatsApp.

O caso foi encaminhado ao Ministério Público (MP), que, em até 15, deve decidir se aceita ou não a denúncia.

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