Polícia

Polícia Federal combate fraude no recebimento de auxílio emergencial de mais de 65 mil reais

Mandados foram cumpridos em Macapá/AP e em Ciudad del Este - Paraguai

A Polícia Federal no Amapá deflagrou na data de hoje (20) a Operação Ego, para combater associação criminosa responsável por fraudes no recebimento do auxílio emergencial, decorrente da pandemia do COVID-19.

A investigação apontou a existência de uma associação criminosa formada por quatro pessoas,
alguns com vínculo familiar, residentes em Macapá/AP, responsáveis por utilizarem-se de trinta
e cinco contas CAIXA TEM de terceiros, de diversas localidades do país, entre 29/05/2020 e 08/06/2020, obtendo, pelo menos, R$ 65.582,10 (sessenta e cinco mil, quinhentos e oitenta e dois reais e dez centavos) de forma fraudulenta.

Dinheiro encontrado


A PF identificou que a quadrilha realizava o cadastro da “conta-vítima” no aplicativo CAIXA TEM e quando o recurso era disponibilizado (na conta-vítima) realizavam imediatamente pagamentos e transferências, como forma de camuflar a fraude, direcionando os valores, ao final das operações, para contas dos investigados. Quando as vítimas, que tinham seus dados usados pelos investigados, requeriam o benefício, descobriam que supostamente já tinham recebido.


No decorrer da investigação a PF identificou que um dos suspeitos foi morar no Paraguai, e adotou as medidas necessárias de cooperação jurídica e policial internacional.
A operação policial é fruto do trabalho conjunto da Polícia Federal, Ministério Público Federal,
Ministério da Cidadania, CAIXA, Receita Federal, Controladoria-Geral da União e Tribunal de
Contas da União, instituições que participam da Estratégia Integrada de Atuação contra as
Fraudes ao Auxílio Emergencial (EIAFAE).
Cerca de 30 policiais federais deram cumprimento a sete mandados de busca e apreensão em
Macapá/AP e um mandado de busca e apreensão em Ciudad del Este, no Paraguai. O cumprimento do mandado de busca e apreensão no Paraguai contou com o apoio do Ministério Público Paraguaio e a Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas – SENAD, por meio da Divisão de Cooperação Jurídica Internacional da Polícia Federal, o Departamento de
Recuperação de Ativos do Ministério da Justiça, da Adidância da PF no Paraguai.

Os investigados poderão responder pelos crimes de estelionato majorado, associação criminosa
e lavagem de dinheiro, e se condenados poderão cumprir pena de até 20 anos de reclusão.


*Ego – expressão do latim que indica aquele que só trata dos próprios interesses, desprezando
necessidades alheias, sem compromisso moral e altruísta em relação ao próximo.
Comunicação Social da Polícia Federal

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