Política

Com articulação política da deputada Leda Sadala, capacidade de carga do Porto de Santana será aumentada para 75 mil toneladas

A deputada federal Leda Sadala trabalha para aumentar a capacidade de cargas do Porto de Santana, com o intuito de desenvolver a economia do município de Santana e do estado do Amapá. Estudos feitos recentemente, com o apoio da Secretaria dos Portos do Ministério da Infraestrutura, apontam para um aumento significativo de carga nos navios, saindo das atuais 45 mil toneladas para até 75 mil toneladas.

Desde o início de seu mandato como deputada federal, Leda Sadala vem em uma maratona de reuniões e audiências. Ela criou e preside a Frente Mista em Defesa dos Portos do Norte e promoveu uma audiência pública na Câmara Federal, além de reuniões na Associação Nacional de Tecnologia do Ambiente Construído (Antac) e no Ministério da Infraestrutura, para colocar o Porto de Santana no Mapa Brasileiros de Portos, no Arco Norte, como o porto fundamental para o desenvolvimento do agronegócio do Brasil e na rota das exportações brasileiras.

A investida da deputada se deu ao atender o pedido do presidente da Companhia Docas de Santana, Glauco Cei, em reunião com a deputada, onde apresentou o projeto de extensão do porto. “Sou de Santana e conheço muito bem nossas Docas. Criei a Frente em Defesa dos Portos do Norte, porque acredito que nossa região tem grande potencial”, explica Leda.

O presidente das Docas pediu ajuda de toda a bancada parlamentar do Amapá, e o senador Davi Alcolumbre, então presidente do Senado, também ajudou nessa investida. Foram até o ministro de Infraestrutura, Tarcísio Freitas, que possibilitou uma simulação feita em 2020, no Laboratório da Universidade de São Paulo e aponta para um aumento significativo de carga nos navios, saindo das atuais 45 mil toneladas para até 75 mil toneladas.

As manobras são analógicas, não tripuladas, em navios e rebocadores tridimensionais, com operações de atracação, desatracação e acessibilidade, em um terminal portuário virtual de Santana. “Mas com esse estudo, o nosso porto pode trabalhar com navios maiores, baixando o custo, facilitando a busca de investidores para implantar o tão sonhado Parque Industrial do Amapá. Isso vai mudar o eixo de desenvolvimento, dinamizar a economia e gerar mais empregos”, pondera a parlamentar.

Os encontros articulados pela deputada e pelo senador Davi Alcolumbre renderam um grande investidor para o Porto de Santana, a empresa Caramuru Alimentos, presente nos estados de Goiás, Paraná, Mato Grosso e São Paulo, com 55 anos no mercado alimentício do Brasil e apostou no Amapá como corredor logístico mais viável para exportação para a Europa. Investindo R$ 30 milhões para se instalar no Porto de Santana, e já começou a exportar. A empresa anunciou o interesse em ampliar o investimento implantando indústria no Amapá.

“Precisamos dar mais visibilidade ao nosso porto, investir mais nele. Acredito que com essa ampliação, poderemos ter mais empresas investindo aqui. Isso será um ganho para a nossa economia e independência do setor público”, destaca a parlamentar. Hoje, o porto movimenta principalmente minério de ferro, derivados de petróleo e pellets de madeira. Mas, com a ampliação, acredita-se que deverá ser o agronegócio quem dominará as exportações.

“Com a ampliação poderemos ter mais empresas investindo aqui”, disse Leda.

Além do Ministério da Infraestrutura, da Companhia das Docas de Santana e do senador Davi Alcolumbre, a parlamentar contou com o apoio da Marinha do Brasil, da Antac, do Conselho Nacional de Praticagem e da Prefeitura de Santana.

Artigos relacionados

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Botão Voltar ao topo