Acusado de extorquir moradores em área de ponte morre em confronto com policiais do Bope
Um elemento identificado até então como “Dadinho”, morreu depois de atirar em uma equipe da Companhia de Operações Especiais (COE), do Batalhão de Operações Especiais (Bope). O confronto aconteceu no fim da madrugada desta segunda-feira, 1, em uma área de ponte, na 11° Avenida, do bairro Congós -Zona Sul de Macapá.
Segundo informações do Major Kleber Silva, comandante do Bope, moradores denunciaram que um grupo de criminosos estaria promovendo desordem na região.
“Recebemos em nosso disque denúncia, informações de que vários indivíduos estavam ameaçando e extorquindo as pessoas que residem naquela passarela. Que estavam cobrando uma espécie de pedágio. Isso, se utilizando de uma arma de fogo”, contou o comandante.
Chegando ao local, por volta das 5h, a equipe da COE confirmou a veracidade da denúncia, mas ao perceber a aproximação dos militares, o bando se dispersou e empreendeu fuga.
Um deles, o “Dadinho”, entrou em uma residência que servia como esconderijo para os bandidos e, de acordo com o major, usou uma pistola ponto 40 para disparar contra os policiais.
“Foi tentada a abordagem do indivíduo. Porém, ele abriu fogo contra a equipe que, sem alternativa, teve que atirar também. Ele foi alvejado, foi pedido o socorro de urgência, mas ele veio a óbito no local mesmo. É interessante ressaltar, que posterior ao procedimentos, detectamos que a arma encontrada com o criminoso, tinha um brasão da polícia do Estado do Pará”, explicou Kleber.
O corpo do suspeito foi removido pela Polícia Científica. A pistola e algumas porções de substâncias entorpecentes encontradas no interior do imóvel, foram apresentados no Ciosp do bairro Pacoval para as devidas providências.
O comandante do Bope revelou ainda, que o marginal morto durante o confronto, era membro de uma organização criminosa e que teria participado recentemente de um roubo frustrado com tomada de refém no Centro da cidade, no ano passado.
“Na época, foi uma ocorrência complexa, onde esse indivíduo se mostrava bastante violento com os reféns. Ele era conhecido, membro de uma facção que impunha a lei do silêncio naquele local. A população acaba se sentindo mais tranquila após uma ocorrência dessa natureza. Pois, elas sofrem diariamente ameaças por parte desses criminosos. E isso é um absurdo! Mas, a Polícia Militar, o Batalhão de Operações Especiais está diuturnamente nas ruas. Temos que defender essa máxima: aqui no nosso Estado o crime não compensa. Uma hora ou outra esses criminosos vão bater de frente com o Bope”, garantiu o major Kleber.