Polícia

Acusado de matar operador de máquinas nega autoria do crime mas é reconhecido por testemunhas

Após o latrocínio que vitimou o operador de máquinas, Luan Amaral Dias, de 34 anos, de uma empresa que presta serviços de pavimentação para a Prefeitura Municipal de Macapá (PMM), equipes da Ronda Ostensiva Tática Motorizada (Rotam), a 1° companhia do Bope, em uma ação conjunta com os agentes da Delegacia de Roubos, sob o comando do delegado Vladson Nascimento, intensificaram o policiamento e iniciaram as diligências, afim de localizar e prender o autor do crime.

Durante o patrulhamento, muitas denúncias sobre o possível paradeiro do acusado foram feitas à polícia. As Informações levaram os militares de volta à mesma região onde Luan foi assassinado – no bairro Jardim Marco Zero, na zona sul de Macapá.

Enquanto faziam as rondas, os policiais avistaram o suspeito, transitando em via pública, pela rua Claudomiro de Moraes, no bairro Congós.

Segundo o capitão Hércules Lucena, comandante da Rotam, ao perceber a presença dos agentes da segurança pública, o mesmo tentou se esconder em uma farmácia as proximidades. Porém, acabou capturado.

Wellington Bastos Marreiros, que completou 18 anos recentemente, foi levado para a Central de Flagrantes do Pacoval, onde negou a autoria do fato, mas acabou sendo reconhecido por testemunhas. Ele foi autuado pelo roubo seguido de morte do trabalhador e será submetido a realização do exame residuográfico.

Nesta sexta-feira (9), Wellington passará pela audiência de custódia. O caso seguirá sendo investigado pela DECCP.

O crime

Luan Amaral foi morto por volta das 9h30 desta quinta-feira (8), após reagir a um assalto. O latrocínio (roubo com consequência de morte), aconteceu na avenida Terra, no conjunto da Ego.

Câmeras de segurança das residências as proximidades onde o fato ocorreu, gravaram quando quando Luan estava se preparando para colocar um pequeno rolo compressor em uma prancha. As imagens também mostram o suspeito na esquina de um beco, esperando o momento oportuno para agir.

O bandido espera a vítima e o colega de trabalho se distraírem e se aproxima. Em uma bicicleta e com uma arma de fogo em punho, ele anuncia o assalto. Em seguida, ele salta do meio de transporte e fica gesticulando por alguns minutos com os dois homens, que chegam a entregar ao criminoso os telefones e a porta cédula.

Após subtrair os objetos, o assaltante monta na bicicleta de volta para ir embora. Porém, Luan decidiu reagir. Ao tentar agarrar o suspeito, a vítima tropeça no descanso da bicicleta do bandido e cai. O criminoso então, atira a primeira vez, com o trabalhador ao chão. Segundo testemunhas, ele foi alvejado a altura do peito. Nas imagens, é possível ver que ele consegue se levantar e ainda tenta correr, mas logo é atingido novamente.

Depois dos disparos, o criminoso foge pelo mesmo lugar que chegou, deixando para trás um par de sandálias. A perícia colheu material genético do calçado, para ajudar na identificação do assaltante.

Luan foi socorrido pelo parceiro e por moradores do conjunto. Em um carro particular, ele foi levado para o Hospital de Emergências (HE), onde já chegou sem vida.

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