Polícia

Adolescente é executado com 14 tiros enquanto tomava banho

A Polícia Civil (PC) está em busca de informações que possam levar ao paradeiro de dois homens, acusados de um crime que aconteceu na madrugada deste domingo, 25, na zona norte de Macapá, onde um adolescente foi morto com pelo menos 14 tiros, enquanto tomava banho.

O delegado Wellington Ferraz, titular da Delegacia Especializada em Crimes Contra a Pessoa (Decipe), que esteve na cena do crime, acredita que o jovem identificado como Cauê Willian Paula Maciel, de 15 anos de idade, estava sendo seguido pelos atiradores.

“Os familiares informaram que ele não era envolvido com crime e que pouco antes, coisa de meia hora antes, ele havia chegado da casa da namorada, em um mototaxi. O que não era hábito. Ele não tinha o costume de chegar tão tarde, e tampouco, ligar para pedir que ela pagasse o transporte. E nessa noite, fez isso. Ele estava achando que queriam roubar ele. Então, acreditamos que os criminosos já estavam seguindo ele”, disse Ferraz.

Conforme o Boletim de Ocorrência do Centro Integrado de Operações em Defesa Social (Ciodes), por volta das 0h30, dois criminosos armados com arma de fogo e encapuzados, invadiram a residência da vítima, localizada na avenida Lourenço Araújo de Sá, no bairro Jardim Felicidade II, pela porta dos fundos, que dá acesso a uma área de lago. A dupla redeu os pais do menor perguntando pelo mesmo. Em seguida, se dirigiu até o banheiro da casa. Cauê foi assassinado enquanto tomava banho. Após a execução, os autores dos disparos fugiram pelo mesmo local que entraram.

A Polícia Militar (PM) foi acionada e equipes do 2° batalhão fizeram diligência afim de localizar os assassinos. Mas, até o momento, ninguém foi preso. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) esteve no local para prestar atendimento médico a vítima. No entanto, o menor já estava sem vida.

Com a conclusão dos trabalhos de perícia, realizado pela Polícia Científica (Politec), foi constatado que os criminosos usaram duas pistolas, uma pistolas ponto 40 e uma calibre 380 para matar o adolescente.

A Decipe busca agora elucidar o crime e descobrir quem são os executores e o que os levou a matar Cauê, que não tinha passagens pela polícia.

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