Amapá

Amapá surpreende o Brasil em geração de empregos

O estado do Amapá desponta no cenário nacional como um caso notável de êxito em geração de empregos e crescimento econômico. Nos últimos 12 meses, liderou proporcionalmente a criação de postos de trabalho com carteira assinada no Brasil, com destaque também para o impressionante avanço de 12% no comércio varejista até fevereiro de 2025, número que rivaliza, guardadas as proporções, com o crescimento da economia varejista da China, que foi de 14,4%, no ano passado. Esta performance não é obra do acaso, mas sim o reflexo de um conjunto estruturado de políticas públicas, investimentos estratégicos e dinamismo do setor privado.

O Motor do crescimento: políticas públicas e expansão do consumo

Segundo dados mais recentes do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged), o Amapá alcançou uma variação relativa de 9,74% no saldo de empregos com carteira assinada, registrando mais de 8.860 novas vagas formais entre fevereiro de 2024 e março de 2025. Esse número eleva o estoque total de empregos formais para 96,5 mil trabalhadores, consolidando uma tendência de crescimento contínuo.
Esse desempenho é impulsionado por alguns vetores centrais: aumento do consumo no varejo, fortalecido via concursos e transposição de servidores; grandes obras públicas, que aqueceram o setor da construção civil, junto com a expansão urbana; a valorização da economia do turismo e dos eventos, posicionando o Amapá como destino emergente no Brasil; o crescimento da agropecuária, a exemplo do retorno da expansão da área de grãos e outras culturas, inclusive utilizados nas indústrias locais do “Selo Amapá”;

Comércio varejista: um espetáculo econômico

O comércio varejista amapaense apresentou um crescimento de 12% até fevereiro de 2025, número quase seis vezes superior à média nacional (2,3%). Entre os setores com maior impacto estão materiais de construção, veículos, equipamentos, motos, partes e peças, hipermercados, eletrodomésticos, vestuário e outros.
O dinamismo do varejo está diretamente ligado ao aumento da renda disponível, impulsionada por concursos públicos, titulação de terras, aumento da formalização e transposição de servidores para os quadros da União. Soma-se a isso a popularização de ferramentas de pagamento digitais, como o Pix, e a digitalização do consumo nas periferias urbanas e comunidades ribeirinhas.

Políticas públicas como alavanca econômica

A política econômica do Governo do Amapá tem atuado em várias frentes. Além da política de concursos públicos e a transposição de servidores do antigo Território Federal do Amapá para os quadros da União, que aqueceram o consumo interno e fortaleceu o mercado varejista; o fomento à inovação com programas e eventos como o Startup 20; reativação de eventos estruturantes, como a Expofeira, carnaval, e o releillon; o estímulo à indústria local com o Selo Amapá; concessões estratégicas, como nos setores de energia e florestas; e segurança jurídica e incentivo ao empreendedorismo, com apoio de entidades como a Fecomércio, Aprap e Uniagro, também fazem parte da dinâmica de crescimento do Amapá.
Essa convergência entre políticas públicas bem calibradas e iniciativa privada tem sido apontada por especialistas como uma fórmula eficiente para transformar economias periféricas em motores regionais.
Para o Governador do Amapá, Clécio Luís Vieira, “o resultado que o Amapá apresenta hoje é fruto de uma política econômica coordenada com a Fecomércio e outras organizações do setor produtivo, valorizando a iniciativa privada, garantindo segurança jurídica para novos negócios, ao mesmo tempo em que incentiva a produção local e atrai investimentos. Estimulamos fortemente a economia com a reabertura de indústrias, obras, turismo e eventos, o que gera emprego, renda e transforma a vida das pessoas. O Selo Amapá, o retorno da Expofeira, Startup 20 e grandes obras, como a do Novo HE, são bons exemplos de como o Estado estimulou esse crescimento inédito no comércio”.

Um laboratório econômico em escala real

O Amapá está se tornando um laboratório de desenvolvimento econômico no Brasil. A economista Mariana Lobo, do Centro de Estudos Amazônicos, destaca que o estado “prova que não é o tamanho do mercado que determina o sucesso, mas a qualidade da estratégia e a articulação com os agentes econômicos”.
Diante desse cenário, o Amapá oferece lições valiosas para outros estados brasileiros: planejamento estratégico, valorização da produção local, políticas inclusivas e aposta na inovação são os pilares que têm colocado o estado na vanguarda do crescimento nacional.

Artigos relacionados

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Botão Voltar ao topo