Pedro Henrique Rodrigues Fernandes passou em primeiro lugar no curso de Geografia da Universidade Federal do Amapá (Unifap). O jovem foi diagnosticado com autismo aos 11 anos e nem acreditou quando viu seu nome no topo da lista do vestibular.
De acordo com a tia Cintia, além do autismo, ele tem hiperatividade e déficit de atenção. “Ele iniciou na psicóloga desde os 3 anos de idade, mas só conseguiram identificar o autismo aos 11 anos. Ele fazia acompanhamento e só identificaram a hiperatividade e déficit , mas mesmo assim ele tinha alguns comportamentos que não era somente da hiperatividade, então a mãe resolveu fazer acompanhamento com o psiquiatra e aí descobriram o autismo”, disse Cintia. Atualmente, Pedro Henrique faz tratamento diário com remédios.
Transtorno do Espectro Autista
Há três níveis do TEA (Transtorno do Espectro Autista): o nível 1, que é leve e era chamado de síndrome de Asperger; o 2, moderado; e o 3, severo. Os níveis variam de acordo com a gravidade dos sintomas. O diagnóstico é feito por profissionais especializados (psiquiatras, psicólogos, neurologistas). Pedro Henrique foi diagnosticado com autismo leve, o nível 1.
Dados atuais do CDC (Center for Disease Control and Prevention), órgão ligado ao governo dos Estados Unidos, apontam que 1 a cada 54 pessoas possui TEA. Dessa forma, estima-se que no Brasil existam 3,9 milhões de pessoas com autismo.
“Todos da família estamos muito orgulhosos”, finalizou Cintia.
