Cidades

Batedeiras de açaí passam por fiscalização após vídeo do produto sendo “adulterado” circular na internet

O Instituto de Defesa do Consumidor e a Vigilância Sanitária realizaram uma ação de fiscalização em seis batedeiras de açaí no bairro Brasil Novo, zona norte da capital. A atividade foi realizada após denúncia de um consumidor, que flagrou o momento em que um estabelecimento utilizava goma de tapioca para engrossar o açaí.

A medida é considerada indevida e se enquadra no Artigo 6º do Código de Defesa do Consumidor, que previne contra possíveis riscos à saúde pública. A utilização da goma faz com que o açaí fique mais grosso e possa ser vendido como “especial”, que, geralmente, tem valor mais alto, variando de R$ 18,00 a R$ 22,00 em alguns pontos.

Segundo o chefe de fiscalização, José Nascimento, após a análise da amostra coletada, o Procon deve aplicar as sanções cabíveis. “A proprietária, bastante alterada, confirmou que adiciona tapioca no processamento do açaí, mas somente após o resultado da análise da amostra coletada é que o Procon vai autuar o estabelecimento. Neste primeiro momento, foi feita apenas a notificação”, explicou José.

Já a Vigilância Sanitária comprovou irregularidades quanto à documentação de alvará, licença para funcionamento, manuseio e armazenamento incorreto do açaí. Esses estabelecimentos foram notificados e os proprietários se colocaram à disposição dos órgãos de fiscalização para a adequação dos pontos de venda.

Proprietários da batedeira que foi flagrada adicionando tapioca ao açaí preferiram não gravar com a reportagem, mas disse que todas as batedeiras do bairro realizam a mesma prática. Durante a fiscalização, nenhum outro estabelecimento foi pego fazendo a suposta adulteração.

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