De tornozeleira, criminoso entra em confronto com PMs do 6° batalhão e leva a pior
Foi por volta das 16h10 de ontem, 2, que uma intervenção policial resultou na morte de um criminoso que fazia o uso de tornozeleira eletrônica. O confronto armado aconteceu em uma área de pontes da avenida Maranhão, no bairro Pacoval – região central de Macapá.
De acordo com o relatório, o Centro Integrado de Operações em Defesa Social (Ciodes) recebeu uma denúncia anônima, informando de que no local, duas Organizações Criminosas (Orcrim) rivais estariam se preparando para mais uma disputas.
Várias equipes do 6 ° Batalhão da Polícia Militar (BPM) saíram em diligências para evitar que os suspeitos se digladiassem. Chegando no local, segundo o Boletim de Ocorrências (BO), os PMs perceberam que havia um aglomerado de pessoas que, ao notar a aproximação dos agentes da segurança pública, empreenderam fuga, pulando no lago. Os militares fizeram o cerco e, ainda de acordo com o BO, um dos indivíduos que foi alcanço, esboçou sacar uma arma de fogo que portava em sua cintura. Nesse momento, para resguardar suas vidas, os policiais atiraram e Lucas Barros Moraes, acabou baleado. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado. No entanto, quando a equipe do socorro médico chegou o mesmo não apresentava mais os sinais vitais.
A PM informou que, “Lukinha”, como era conhecido, tinha passagens por moeda falsa, tráfico de drogas e havia sido preso várias vezes por roubo.
“Esse criminoso fazia parte de um grupo que nos últimos 30 dias cometeu cerca de cinco assassinatos aqui na zona leste da capital. Esses crimes foram cometidos, em sua maioria, por causa de débito com drogas. São pessoas que estavam devendo e não tinham como pagar e acabaram pagando com a vida. Ele era uma das pessoas envolvidas nessa onda de execução, dando o apoio logístico. Não foi visto executando, mas foi visto correndo junto com os executores. Apesar de novo, 19 anos, ele já era velho no crime”, disse um policial envolvido na ocorrência.
O corpo do criminoso foi removido pela Polícia Científica (Politec). O revólver calibre 22 que estava em posse dele, foi apresentado na central de flagrantes do Pacoval.
