Polícia

Decipe procura por atirador que executou detento que cumpria pena em regime domiciliar

Investigadores da Delegacia Especializada em Crimes Contra a Pessoa (Decipe) estão atrás de pistas que possam levar ao paradeiro de um homem que executou, no início da tarde desta segunda-feira, 30, um detento do Instituto de Administração Penitenciária do Amapá (Iapen), que cumpria pena em regime aberto domiciliar. 

Yuri tinha passagem por roubo

Yuri Moraes Barros, de 22 anos, foi executado em um bar, localizado na Avenida 13 de Setembro, no bairro Buritizal, nas proximidades da feira do produtor. O crime foi registrado no Centro Integrado de Operações em Defesa Social (Ciodes) por volta das 12h50.

Segundo informações do delegado Dante Ferreira, que está presidindo o Inquérito Policial (IP) que apura o caso, o assassino chegou ao estabelecimento em uma bicicleta e, antes de atirar, conversou com Yuri. “O pai da vítima nos disse que estava perto, porém, não conseguiu identificar o assassino. Mas ele acredita que o filho dele, com certeza, conhecia a pessoa. Porque segundo este senhor, esse homem chegou na bicicleta, chamou o Yuri e ficou ali, por alguns minutos batendo um papo, antes de sacar a arma e atirar”, contou Dante.

Delegado Dante Ferreira
Foto: Celiane Freitas

Após o crime, o suspeito fugiu do local sem deixar rastros. Os tiros atingiram a região do abdômen, peito e braço da vítima. Populares acionaram o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), mas, quando a equipe chegou, o detendo já não apresentava os sinais vitais.
Policiais militares do 1° batalhão realizaram diligências. Entretanto, até o fechamento desta matéria não tinham identificado, tampouco prendido o acusado. Yuri respondia a processo pelo crime de roubo. A autoridade policial acredita que o caso pode estar relacionado com um possível acerto de contas.

“Não vamos descartar nenhuma linha de investigação. O fato dele ter saído recentemente da cadeia nos abre muitas possibilidades. Não sabemos se ele contraiu alguma dívida lá dentro e agora vieram cobrar. Tudo indica que seja um acerto de contas”, garantiu Ferreira.

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