Deputado Lorran Barreto defende a população e se posiciona contra o reajuste de 13,67% na tarifa de energia elétrica do Amapá
O deputado estadual Lorran Barreto (PSD) criticou o reajuste de 13,67% na tarifa de energia elétrica no Amapá, autorizado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) e aplicado pela Equatorial Energia. O aumento, que entrou em vigor na última sexta-feira (13), impacta diretamente 235 mil unidades consumidoras nos 16 municípios do estado.
Durante pronunciamento na Assembleia Legislativa do Amapá (Alap), na 62ª Sessão Ordinária, o parlamentar destacou os impactos negativos da medida na vida da população.
“Esse aumento é mais um desrespeito ao povo do Amapá, que já sofre com tarifas altíssimas. Todos os dias recebo relatos de famílias no limite, que trabalham apenas para pagar a conta de luz, sem conseguir arcar com o básico para sobreviver. Isso não é apenas sobre números, é uma questão de dignidade”, destacou Lorran Barreto.
Entenda o reajuste
O reajuste tarifário anual, aprovado pela ANEEL no dia 10 de dezembro, afeta todas as classes de consumo, abrangendo desde consumidores residenciais até setores industriais, comerciais e rurais, tanto de baixa quanto de alta tensão. Segundo a agência reguladora, os principais fatores para o aumento são os custos com a compra de energia, atividades de distribuição e ajustes financeiros de processos tarifários anteriores.
Em julho deste ano, o Governo Federal destinou R$ 224 milhões ao Amapá, conforme uma portaria assinada pelo ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, publicada no Diário Oficial da União. A medida, que seguiu a Medida Provisória nº 1212/2024, impediu que o outro reajuste de 44%, proposto pela ANEEL em 2023, fosse aplicado.
Medidas urgentes
Ao encerrar o pronunciamento, o deputado cobrou ações imediatas da Assembleia Legislativa para enfrentar o problema. Ele comentou ainda sobre a antiga Comissão Especial Parlamentar da Alap, que fiscalizava as concessões de serviços públicos, e defendeu maior articulação entre os parlamentares para pressionar a Equatorial Energia e a ANEEL a revisarem a política tarifária.