Diretor do SAMU esclarece documento que proíbe a permanência de animais no prédio e em área de ambulâncias da instituição

Após divulgação nas redes sociais de uma circular interna do SAMU que resolve proibir a permanência de animais, como Gatos e Cachorros, nas áreas externas e dentro do prédio de urgência, o diretor Donato Costa se pronunciou. Ele informou que tal ato é uma medida técnica e legalmente fundamentada visando à segurança dos próprios animais e dos profissionais de saúde que operam as ambulâncias. “Vale destacar que esses animais transitam entre as ambulâncias em movimentos e dentro de estruturas internas da ambulância como motor.
A presença de animais nesses ambientes pode representar um risco significativo para sua integridade física, dado o tráfego constante de ambulâncias, veículos de emergência e demais automóveis. Além disso, a movimentação rápida e imprevisível das ambulâncias pode dificultar a identificação e evasão de animais, aumentando o risco de acidentes e colocando em perigo tanto os animais quanto os profissionais de saúde”, disse Donato.

Segundo ele, há uma lei vigente sobre proteção animal e segurança viária, onde as instituições de saúde, incluindo o SAMU, têm o dever de adotar medidas para garantir a segurança de todas as partes envolvidas. “Isso inclui a implementação de políticas que restrinjam a presença de animais em áreas onde o trânsito de ambulâncias é intenso, como forma de prevenir acidentes e proteger tanto os animais quanto os profissionais de saúde”, disse o diretor.a

“Eu não sou contra a alimentação de animais em situação de rua, nesse meu documento apenas estou garantido a integridade de todos os usuários e trabalhares do SUS no ambiente SAMU. Acho que para um melhor solução do problema seria uma adoção voluntária, conto com todos que estão aqui na defesa animal, mais seguro para o gatinho em questão é a busca de um lar”, finalizou.