Polícia

Drogas, armas e celulares são apreendidos em celas do Iapen durante cumprimento de mandado de busca

A segunda fase de uma operação que iniciou a cerca de dois meses foi deflagrada na manhã desta quarta-feira, 11, dentro do Instituto de Administração Penitenciária do Amapá (Iapen). Policiais civis, chefiados pelos delegados Leonardo Alves e Ismael Nascimento, deram cumprimento a mandados de busca e apreensão em celas do Pavilhão F1.

A ação, que visa combater o crime organizado que atua dentro e fora do presídio, contou com o apoio de outras unidades da PC, como a 6ª Delegacia de Polícia; o Grupamento Tático Aéreo (GTA) e a Polícia Penal, por meio do Grupo Tático Prisional (GTP) e do Grupo de Busca em Ambientes Fechados.

Durante a revista, que aconteceu em seis celas, foram apreendidos aparelhos de telefones celulares, carregadores, cartões de memórias, substâncias entorpecentes e armas brancas. “Foi de extrema importância a participação de todas as instituições, no apoio aéreo e de solo, para retirada e contenção dos presos. Ao todo, movimentamos aproximadamente 120 detentos”, informou Alves.

Delegado Leonardo Alves

“Em todas as celas que houve as buscas, encontramos ilícitos, dentre eles, lâminas, estoques, barras de ferro e pregos, e achamos também 29 celulares. Por conta disso, iremos prosseguir com as investigações. Até porque essa incursão de hoje já é um desdobramento de uma busca e apreensão que ocorreu no dia 1° junho no Pavilhão P2. Essas ações têm nos indicado presos que integram organizações criminosas e que usam esses telefones para cometer crimes dentro e fora do sistema prisional. Os aparelhos foram periciados e deles extrairemos outros suspeitos, e quem sabe outros crimes”, completou o delegado.

Coordenador de segurança, Naldo Figueiredo

O coordenador de Segurança do Iapen, Naldo Figueiredo, falou sobre a criatividade dos detentos em esconder os materiais ilícitos e deu destaque para a atuação dos policiais penais, que compõem o grupo de buscas em ambientes fechados. “Eles [apenados] se reinventam todos os dias e nós temos que nos reinventarmos também. Esses ilícitos são escondidos em lugares inusitados, mas nosso pessoal é muito bem treinado, capacitado e preparado. E consegue encontrar. A prova é a operação de hoje, que foi muito bem sucedida”, ponderou.

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