Em Macapá, feriado de 7 de setembro tem edição do Grito dos Excluídos e manifestações pró-governo

Na capital Macapá, o feriado de 7 de setembro, que representa a Independência do Brasil, foi marcado por manifestações sociais. Na Praça Veiga Cabral, no centro da cidade, aconteceu a 27ª edição do Grito dos Excluídos, tradicional ato que mobiliza movimentos sociais desde 1995. O movimento somou-se a diversas frentes democráticas e populares, que também protestavam contra o governo de Bolsonaro.

Irmã Isadora acompanha o Grito desde a primeira edição, e diz que a realização do ato é a garantia de voz para as minorias. “A manifestação é uma das mais tradicionais da história de luta do povo brasileiro e expressa o principal desejo da sociedade, que é a vida, nosso bem mais precioso, que precisa ser garantido por meio de políticas públicas, dos direitos trabalhistas, do emprego e da saúde. Nosso ato é um grito popular, que dá voz aos pequenos que anseiam pela vida”, disse a religiosa.

A programação seguirá também durante a tarde, a partir das 15h, com a “Cultural da Juventude”, com diversas apresentações culturais com grupos de hip-hop, dança e poesia, organizado pelos movimentos jovens. José Otávio destacou que a programação representa a unidade entre as frentes. “A programação representa a unidade de todos os movimentos sociais de base, não só da juventude, mas os religiosos, sindicais e também partidários, que somam suas vozes para questionar o que acontece na sociedade”.

Poucos metros dali, na Praça do Barão, apoiadores do governo Bolsonaro se reuniram para uma bandeirada, realizada no cruzamento da Coriolano Jucá. Com bandeiras com fotos do presidente e vestidos com camisas do Brasil, que entre as reivindicações pediam a saída de ministros do STF.

Também pela tarde está programada uma carreata a favor do governo federal saindo de Macapá com destino ao município de Santana.
