Polícia

Em Macapá: Polícia trabalha pra identificar e prender latrocidas

A Polícia Civil (PC) disse que está trabalhando para identificar e prender os envolvidos nos roubos que resultaram na morte de duas pessoas na região Central de Macapá.

Um forte esquema para fazer a identificação e efetuar a captura dos criminosos deve ser montado por agentes da Delegacia Especializada em Crimes Contra o Patrimônio (DECCP).

De acordo com o delegado responsável pelas investigações, Vladson Nascimento, uma grande quantidade de policiais, incluídos federais e da Gaeco, está nas ruas afim de descobrir a autoria e, tão logo, o paradeiro dos bandidos.

Com intervalo de pouco mais de 24 horas, dois homens foram vítimas de latrocínio.

PM reforça policiamento

Nossa equipe entrou em contato com a Polícia Militar (PM), para saber sobre as estratégias de combate a criminalidade que devem ser montadas. Através do Capitão Josiagab, a Diretoria de Comunicação (Dicom) da instituição informou que já intensificou os trabalhos de fiscalização com a “Operação Sociedade Segura”, que aconteceu durante o fim de semana em Macapá e Santana.

“Tivemos esses dois registros, mas intensificamos os trabalhos. Essa operação teve por objetivo coibir crimes, fazer a apreensão de armas de fogo e drogas, e prisão de foragidos da Justiça. Foram empregados todos os batalhões que atuam na capital, com destaque para as equipes operacionais do Bope e da Força Tática. Infelizmente, a gente não consegue evitar todos os crimes e acabou acontecendo esses dois casos”, lamentou o capitão.

PM garante que continuará com ações de patrulhamento

A PM garante que irá continuar com as ações de patrulhamento preventivo e ostensivo, e abordagens para tirar de circulação, principalmente, armas de fogo.

“Enfraquecendo esses criminosos que estão fortemente armados, a gente consegue diminuir esses crimes de roubo, e de roubo com resultado morte. Inclusive, a gente fez o levantamento e só este ano de 2022, de janeiro a abril, foram apreendidas 138 armas de fogo pelos nossos policiais. Com isso, se a gente for mensurar a quantidade de crimes que a gente conseguiu evitar com essas apreensões, não dá nem para comparar. Se essas armas estivessem nas ruas, o número de crimes seria muito maior”, avaliou Josiagab.

Relembrando os crimes

O primeiro caso foi registrado na noite de quinta-feira (19). Joel Barros Idalino, de 51 anos de idade, conhecido como “Cruela”, foi morto com um único tiro a altura do peito, em via pública, na rua Odilardo Silva, no bairro Laguinho, após reagir ao roubo.

Primeira vítima foi Joel Barros Idalino, de 51 anos de idade, conhecido como “Cruela”.

A vítima trabalhava como recepcionista na maternidade Mãe Luzia e havia largado o plantão minutos antes de ser surpreendida por dois homens que estavam em uma motocicleta. Os bandidos levaram o telefone celular do trabalhador.

O segundo caso aconteceu pouco mais de 24 horas depois, na madrugada de sábado (21). Nicollas Matheus Pereira Almeida tinha 27 anos. Ele caminhava com a noiva pela rua Eliezer Levy, no Centro da cidade, quando foram abordados por dois assaltantes. Um deles, armado com uma arma de fogo.

A segunda vítima foi Nicollas Matheus, de 27 anos.

Nicollas também reagiu ao assalto e travou luta corporal com um dos criminosos, mas acabou baleado. Ele foi atingido com um tiro a queima roupa no rosto. A bala transfixou o crânio. Em seguida, a dupla fugiu sem levar nada, em um veículo de cor preta, que estava as proximidades aguardando pelos mesmos.

Em ambos os casos, câmeras de segurança de residências próximas ao local do fato gravaram toda a ação. As filmagens devem auxiliar a polícia a identificar os meliantes.

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