Em Santana, MP-AP oferta denúncia contra acusado de homicídio que não prestou socorro às vítimas de atropelamento

O Ministério Público do Amapá (MP-AP) ofertou à Vara do Tribunal do Júri de Santana denúncia contra José Alberto Monteiro Maciel Júnior, de 32 anos, pelo crime de homicídio. Ele é acusado de atropelar duas pessoas e matar uma delas, de somente 17 anos, no dia 14 de julho, no centro da cidade.

O documento é assinado pelo promotor de Justiça Rodrigo Celestino, titular da 2ª Promotoria de Justiça Criminal e Tribunal do Júri de Santana. A ação penal é embasada no Auto de Prisão em Flagrante nº 3238/2021-1ª DPS. O acusado foi preso no dia do ocorrido e recolhido no Instituto de Administração Penitenciária do Amapá (Iapen).

Na denúncia, o MP-AP destaca cinco tipos de crime em desfavor do denunciado: homicídio; tentativa de homicídio; não prestação de socorro às vítimas; direção de automóvel com capacidade psicomotora alterada por consumo de bebida alcoólica e trafegar em velocidade incompatível com a segurança.
“Em razão da comprovação da irresponsabilidade do acusado, diante da constatação de que o mesmo estava em alta velocidade e bêbado quando provocou o atropelamento, trabalharemos para dar uma resposta à comunidade e aos familiares das vítimas o sentimento de que a Justiça foi feita”, frisou o promotor de Justiça Rodrigo Celestino.

Entenda o caso
No dia 14 de julho, por volta das 21h30, no município de Santana, o acusado conduzia veículo sob a influência de álcool, quando bateu em uma bicicleta, onde trafegavam as vítimas. A mulher Taliane Gomes Gonçalves, de 17 anos de idade, que estava na garupa como passageira, morreu na hora. O companheiro dela, Gecino da Silva Melo, de 20 anos, foi socorrido para o Hospital de Santana em estado grave, onde segue internado.
Logo após o ocorrido, o acusado evadiu-se do local sem prestar socorro às vítimas. Ao ser realizado o teste do etilômetro, constatou-se que o denunciado apresentava concentração de álcool no organismo acima do limite permitido por lei. Em seu interrogatório, o denunciado fez uso de seu direito de permanecer em silêncio, mas o atropelamento foi gravado por câmeras de monitoramento.