Polícia

Empresário é acusado de exploração sexual de menores no Amapá

A Polícia Civil do Amapá revelou, nesta semana, detalhes de uma investigação que aponta a participação de André de Sousa Santos, conhecido como “Amigo Rico”, em crimes de exploração sexual de menores. Proprietário de uma rede de motéis e serviços de navegação, o acusado, segundo as autoridades, teria preferência por meninas de apenas 13 anos.

De acordo com as investigações conduzidas pela Delegacia de Crimes Contra a Criança e o Adolescente (DERCCA), sob o comando da delegada Clivia Valente, o empresário utilizava sua posição de poder para aliciar adolescentes em situação de vulnerabilidade. O caso ganhou destaque devido à gravidade das acusações e à posição de destaque do suspeito na sociedade amapaense.

Conforme os depoimentos colhidos pela polícia, André de Sousa Santos contava com intermediários para identificar e atrair as vítimas, oferecendo dinheiro e vantagens em troca de encontros. As práticas, conforme descrevem os investigadores, eram realizadas de forma discreta, com encontros em locais de difícil acesso, como embarcações e áreas reservadas de seus estabelecimentos.

Prisão e medidas legais

O empresário foi preso na última terça-feira (17) e teve a prisão preventiva decretada pela Justiça. Segundo a delegada Clivia Valente, há provas suficientes para embasar o pedido, incluindo mensagens de texto, vídeos e relatos de vítimas e testemunhas.

As vítimas foram encaminhadas para acompanhamento psicológico e assistência social, enquanto a polícia segue apurando possíveis novos casos envolvendo o mesmo suspeito.

Combate ao abuso infantil

As autoridades reforçaram a importância de denunciar casos de exploração sexual e pediram o apoio da população para identificar outros possíveis envolvidos.

O caso gerou forte repercussão na sociedade amapaense, despertando o interesse de organizações que lutam contra o abuso infantil. “A atuação de pessoas influentes como André de Sousa Santos em crimes dessa natureza reforça a urgência de ações efetivas para proteger nossas crianças”, disse um representante de uma ONG local.

O processo segue sob sigilo judicial, mas a expectativa é de que novos desdobramentos sejam revelados nos próximos dias, incluindo a possibilidade de outros envolvidos no esquema.

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