Ex-secretário de Saúde de Santana é condenado por importunação sexual

“Essa vitória é das mulheres!
O primeiro caso de importunação sexual a ser judicializado no Amapá, condenou o réu”, comemorou a advogada Dirce Bordalo, que atuou como assistente de acusação no caso onde o ex-secretário de saúde do município de Santana, Griti, foi acusado de importunar sexualmente de uma enfermeira.
Francisco do Carmo Oliveira, conhecimento politicamente como “Griti”, teve o recurso pedido por sua defesa, negado pelo Tribunal de Justiça do Amapá (TJap). A corte decidiu por manter a condenação do ex-secretário, que terá que pagar serviços comunitários como forma de pena.

Griti, que durante todo o processo negou que tivesse tocado na vítima, teve sua sentença proferida em setembro do ano passado. Ele foi condenado a um ano de reclusão. Mas, por ser réu primário, a prisão foi convertida em serviços à comunidade.
O crime aconteceu em 2019, quando a enfermeira tomou conhecimento de sua exoneração e procurou o então secretário. O gestor da pasta da saúde municipal de Santana, prometeu resolver a situação e convidou a vítima para ir até o seu gabinete. Chegando lá, Griti a atacou, praticando o crime de importunação sexual.
“Nesse momento, ela saiu desesperada de dentro do gabinete e ligou para a polícia. Uma equipe da Força Tática, rapidamente chegou ao local, e o prendeu em flagrante. O caso tomou notoriedade, e outras mulheres apareceram dizendo que foram vítimas dele”, lembrou Dirce, parabenizando os policiais do Batalhão de Força Tática, que efetuaram a prisão do então secretário na época, ao delegado Raphael Paulino que presidiu o inquérito policial, ao Ministério Público (MP), a Justiça Santanense e ao TJap.