Feirantes temem perder seus boxes na ‘Feira Maluca’

Mais de 2 anos após sua entrega, trabalhadores da ‘Feira Maluca’ reclamam sobre o baixo movimento e o ambiente concedido para realização do seu trabalho. Não querendo ter sua identidade revelada, uma feirante disse que o ambiente é quente demais por ser praticamente todo fechado, o que acaba não atraindo clientes para seu interior.

Antes, a feira funcionava em dois dias da semana – nas terças e quintas. Então, em uma combinação feita entre a Secretaria Municipal de Trabalho, Desenvolvimento Econômico e Inovação (Semtradi) e os feirantes, as terças foram canceladas. Devido ao fraco movimento, na terça-feira passada (17), em um mais um acordo, foi permitida a exposição dos produtos do lado de fora. Com essa decisão, os feirantes fizeram o investimento para as vendas e na hora da feira, foram proibidos. Com os produtos já em mãos, foram mesmo assim. Agora a Semtradi quer suspender a venda dos peixes e retirar a concessão dos boxes dos feirantes.

Em mensagens postadas no grupo dos trabalhadores em um aplicativo de mensagens, eles foram informados que por determinação do secretário da Semtradi, Augusto Félix e atendendo a recomendação da assessoria jurídica que a partir de hoje (25), novas concessões de uso de box de bem público na ‘Feira Maluca’ e autorizações de serviço para o segmento de peixe estão suspensas.

Com a possibilidade de perder sua fonte de renda e do sustento de suas famílias, os feirantes pedem ajuda para resolver a situação. Relatam que os boxes são muito pequenos e sem ventilação, dificultando o trabalho em um ambiente quente e abafado. E justificam que se o local fosse apropriado para vender dentro, em um ambiente mais arejado, eles não sentiriam a necessidade de expor seus produtos do lado de fora.

Segundo a determinação, o motivo das suspensões seria para que as novas concessões e renovações passem a seguir critérios técnicos.