Saúde

Força Nacional do SUS reúne para diagnosticar necessidades do Amapá no combate ao surto de síndromes respiratórias

Após três dias de visitas às Unidades Básicas de Saúde (UBSs) e hospitais estaduais em Macapá e Santana, a equipe da Força Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) se reúniu na terça e nesta quarta-feira, 10 e 11, na Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), na capital. O objetivo do encontro é consolidar, em conjunto com o Governo do Estado, os dados coletados durante as inspeções e definir estratégias de apoio do Ministério da Saúde (MS) no enfrentamento ao surto de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) no Amapá.

A ação integra a força-tarefa do MS que está no Amapá desde sexta-feira, 6, para colaborar com o Governo do Estado no enfrentamento ao surto de síndromes respiratórias, que tem causado alta demanda por internações, sobretudo entre crianças. Na quinta-feira, 12, a Força Nacional do SUS vai apresentar oficialmente o diagnóstico com as prioridades para o estado. A reunião definirá como o ministério irá atuar para reduzir a demanda sobre hospitais e UBS’s durante a crise de síndromes respiratórias.

O secretário adjunto da Sesa, Rinaldo Martins, acompanhou a comitiva e destacou a importância do apoio do Governo Federal para melhorar o fluxo dos atendimentos e internações na rede de saúde, especialmente no Hospital da Criança e do Adolescente (HCA), onde a ocupação de leitos já atinge 100%.

“Estamos caminhando para um diagnóstico situacional para que a gente possa fazer a intervenção junto ao Ministério da Saúde. Há uma demanda específica da Sesa, do governo do estado para a Força Nacional, que deve ser providencial. É a partir desse diagnóstico que faremos essas definições”, considera Rinaldo.

Diagnóstico e diálogo

A comitiva, que chegou a Macapá na sexta-feira, 6, quando iniciaram as visitas após reunião com gestores estaduais e municipais. Na segunda-feira, 9, a equipe percorreu a UBS Maria Tadeu Aguiar, no bairro Paraíso, em Santana, o Hospital Vila Amazonas, também no município, e o Hospital Estadual de Santana (HES), onde lá, a taxa de internação também é de 100% de leitos, ocupados por adultos e crianças.

A consultora do MS, Conceição Mendonça, destaca que as visitas não têm caráter fiscalizatório, mas de apoio às unidades com dificuldades no atendimento a pacientes com SRAG. A profissional elogiou como os hospitais e os profissionais da saúde têm lidado com a crise.

“Muito bom o que vimos aqui [HES]. É uma oportunidade para coletar informações precisas e oferecer soluções viáveis à gestão de saúde. O próximo passo é auxiliar na estruturação de uma unidade piloto, como a UPA estadual ou uma UBS, para servir de modelo no redesenho dos fluxos de atendimento. A medida busca aliviar a pressão sobre o sistema de saúde e garantir um combate mais eficaz à SRAG no estado”, explica a consultora.

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