Homem mata o próprio irmão por causa de R$ 30,00

Maurício Santos Melo, de 25 anos de idade, foi assassinado a facadas na noite deste sábado, 31. O crime aconteceu por volta das 20h20, na avenida 14, do bairro Marabaixo 3, na residência onde a vítima morava. O acusado do crime é o próprio irmão de Maurício, Matheus Melo da Penha, de 26 anos, que também residia no imóvel.

De acordo com o que foi apurado até o momento, os irmãos bebiam juntos, quando acabaram discutindo. A discussão teria iniciado por causa de R$ 30,00. Depois de baterem boca, Matheus pegou uma faca e desferiu os golpes em Maurício. O delegado titular da Delegacia Especializada em Crimes Contra a Pessoa (Decipe), Wellington Ferraz, esteve na cena do crime.

“Infelizmente, muitas vezes, o álcool está relacionado com essas mortes violentas. Uma droga lícita, mas estimulante. Muita gente que não tem coragem de fazer algo quando está sóbrio, acaba fazendo quando ingere bebida alcoólica. Eles estavam bebendo desde cedo, depois foram para um minibox perto dali, onde iniciaram o bate-boca. Foram para casa e lá continuaram se ofendendo, até que um pegou a arma e golpeou o outro. Fizemos esse flagrante. O acusado foi detido, imediatamente, por um guarda municipal à paisana, que fez a entrega do mesmo para os policiais militares do 6° batalhão. Vale ressaltar que a arma do crime, uma faca, foi apreendida também”, contou Ferraz.

Maurício acabou recebendo dois golpes, um no ombro e outro na região do tórax. O delegado disse que ele confessou ter cometido o crime ao guarda que fez sua detenção e aos PMs. “A gente percebe que ele agiu no calor da emoção, que está arrependido, chorou bastante, não queria matar o irmão. Mas responderá pelos atos que praticou. Ele acabou matando e vai responder por isso. Ele ainda pediu para que acionassem o Samu. Então, tinha consciência de que tinha tirado a vida do irmão”, detalhou a autoridade policial.

O corpo de Maurício foi removido pelos profissionais da Polícia Científica. Matheus foi autuado em flagrante por homicídio qualificado, por motivo fútil, e está à disposição da Justiça.