Macapá: após constantes assaltos, moradores pedem revitalização de praça abandonada
Foto: Celiane Freitas

Moradores da Passagem José Bonifácio, na divisa dos bairros Jesus de Nazaré e Laguinho, denunciam o abandono da pracinha que fica no local. Atualmente, o espaço que deveria servir de lazer para a comunidade abriga muito mato alto e lixo. A escuridão da região também contribui para a violência, que tem aumentado muito. Segundo os moradores, em uma semana, quatro pessoas foram assaltadas.

“Eu mesma sofri uma tentativa de assalto ontem à noite em frente à minha casa. Quando estava entrando, um homem surgiu já com arma em punho. Consegui correr e, ao tentar fechar o portão, ele ficou preso e desistiu de cometer o roubo. Infelizmente, essa não é a primeira vez que isso acontece. A escuridão e o mato alto ajudam a esconder os criminosos. Já colocamos pontos de luz para minimizar a situação e roçamos a área que fica próxima de casa, mas não tem sido suficiente”, disse a moradora Jaqueline Barreto.

No local, também existe uma estrutura abandonada onde funcionaria um centro comunitário. Mas ele foi totalmente depredado, portas e janelas foram arrancadas. Segundo os residentes, sem ser ocupado, o local é usado como ponto de encontro para o consumo de drogas, situação que preocupa a população.
Para tentar se proteger, Leila Silva, que já mora há 10 anos no bairro, investe em dispositivos de segurança como a cerca elétrica. “A gente faz o que pode para tentar se proteger. Estou mandando arrumar minha cerca elétrica, pois no fim de semana passado minha vizinha foi rendida por bandidos e essa onda de assaltos nos deixa preocupados”, contou.

A Secretaria Municipal de Zeladoria Urbana disse, por meio de sua assessoria de comunicação, que a praça será incluída no cronograma de limpeza da próxima semana. Já o programa Macapaluz informou que enviará uma equipe para fazer uma avaliação técnica.
O 6º Batalhão da Polícia Militar, que é responsável pela área, comunicou que realiza rondas ostensivas frequentemente no local, e que a população deve ligar para o 190 em situações de perigo e registar Boletim de Ocorrência nesses casos.

