Matador de facção criminosa morre ao entrar em confronto com o Canil do Bope

Um criminoso apontado como matador de uma organização criminosa que atua no Estado do Amapá, morreu depois de entrar em confronto com a Polícia Militar (PM).
A ocorrência foi registrada por volta das 6h desta terça-feira (26). Josiel Santana Assunção, de 23 anos, o “Diel”, respondia a vários crimes, entre eles, tráfico de drogas e homicídios. O mesmo tinha passagem pelo Instituto de Administração Penitenciária (Iapen) e, atualmente, estava com um mandado de prisão em aberto.
De acordo com informações do major Iram Andrade, comandante do Batalhão de Operações Especiais (Bope), durante o patrulhamento ostensivo pela zona sul de Macapá, uma equipe do Canil, chefiada pelo capitão Medeiros, percebeu que ao chegar próximo a uma região de pontes da avenida Vênus, no bairro Jardim Marco Zero, o indivíduo, identificado posteriormente como Diel, adentrou na passarela às pressas, em atitude suspeita.

Desconfiados, os policiais decidiram então correr atrás do mesmo, que se abrigou em uma residência. O imóvel foi cercado e quando a equipe se preparava para entrar na casa, acabou surpreendida com disparos de arma de fogo.
Iniciou então uma troca de tiros e Diel foi alvejado. Ele chegou a ser socorrido por uma ambulância do Samu e levado para o Hospital de Emergências (HE), porém, não resistiu.

“Era um indivíduo altamente perigoso, que respondia a vários processos. Teve a ousadia, a petulância de atirar numa equipe policial, representante do Estado, e isso nós não podemos admitir. O revide foi proporcional e ele teve a sua carreira encerrada. Ano passado, esse criminoso tinha sido preso por uma equipe aqui do batalhão, mas infelizmente já estava nas ruas novamente”, frisou Andrade.
O revólver calibre 38 com seis munições, sendo duas deflagradas e quatro intactas, usada pelo criminoso para atirar nos policiais foi apresentado no Ciosp do Pacoval.

Josiel Assunção, de acordo com a polícia, era o responsável por várias execuções de membros de facções rivais, que aconteceram durante uma guerra declarada, que disseminou um clima de terror por alguns dias em Macapá e Santana.
Conforme relatos, moradores de uma região conhecida como Ponte da Amizade, onde o bandido residia, eram constantemente ameaçados e intimidados.
“O requinte de crueldade, a periculosidade, as maldades proporcionadas em suas ações, faziam com que a comunidade local, nessa área da zona sul, ficasse aterrorizada”, finalizou o major.