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“Meu irmão vacinou porque acreditamos na eficácia da vacina”, diz irmã de criança de 10 anos

Pedro Caetano Eleres de Souza, de 10 anos, vacinou nesta segunda-feira, 17, na Unidade Básica de Saúde São Pedro, no bairro do Beirol. Segundo a Irmã, Yasmin Souza, toda a família está vacinada. “Nós acreditamos na eficácia da vacina. Todos nós estamos vacinados e, damos graças a Deus porque não perdemos ninguém da nossa família para a Covid-19. Lamentamos pelas inúmeras perdas de amigos”, disse ela.
A jovem falou também que o avô de 91 anos, em 2021, foi o primeiro a ser vacinado na campanha que tinha perto da casa dele. “Ele chegou lá 6h da manhã e foi o primeiro, passou no jornal e tudo. E o meu irmão queria fazer igual a ele e ser o primeiro a chegar lá pra vacinar”, disse ela.

Na capital, as vacinas para este público serão disponibilizadas em Unidades Básicas de Saúde a partir desta segunda-feira (17).

Vacinação
A vacinação pediátrica não é obrigatória. A inclusão de crianças de 5 a 11 anos no plano de operacionalização de vacinação contra a covid-19 foi realizada no início do ano pelo Governo Federal. O imunizante da Pfizer foi o único aprovado até o momento pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

O Brasil receberá, no primeiro trimestre de 2022, 20 milhões de doses pediátricas destinadas a este público-alvo, que é de cerca de 20,5 milhões de crianças. O Ministério da Saúde receberá, ainda em janeiro, um lote de 3,74 milhões de doses de vacina.
O esquema vacinal será com duas doses, com intervalo de oito semanas entre as aplicações. O tempo é superior ao previsto na bula da vacina da Pfizer. Na indicação da marca, as duas doses do imunizante poderiam ser aplicadas com três semanas de diferença.

Segundo o Ministério da Saúde, será preciso que a criança vá vacinar acompanhada dos pais ou responsáveis ou leve uma autorização por escrito.

Primeiro serão vacinadas crianças com comorbidades e com deficiências permanentes; indígenas e quilombolas; crianças que vivem com pessoas com riscos de evoluir para quadros graves da covid-19; e em seguida crianças sem comorbidades.

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