Moradores do bairro do Laguinho protestam pedindo mais segurança e iluminação pública

Cansados de constantes assaltos, furtos, e depredações no bairro, os moradores do Laguinho realizaram no último sábado, 25, uma manifestação em frente ao Banco da Amizade, solicitando mais iluminação e segurança pública.
“A situação está complicada, vários assaltos, latrocínios, vandalismo. Não se pode andar pelas ruas do bairro. Estamos reivindicando mais segurança para nosso bairro. A situação anda piorando, temos medo de transitar pelas ruas em qualquer horário, mas a noite está mais complicado por causa da iluminação pública. Não conseguimos nem ir ao supermercado, padaria, ou fazer um lanche ou passear em nossa praça, pois corremos o risco de bandidos nos atacarem. Assim é muito complicado, várias casas foram assaltadas também, alunos são assaltados quando saem ou vão para a escola, e foi isso que nos motivou a fazer o protesto”, relata o morador Heberson Magalhães.

A professora Hildima Ramos esteve na manifestação, faz parte da Comissão deliberativa da UNA, é filha da histórica Tia Fé, destacou que a sede da UNA já foi invadida e depredada, mesmo depois dos moradores terem feito um mutirão para a limpeza o local, onde pintaram e arrumaram a sede.
“A minha nora, Vanubia Nara, vendo os constante assaltos no bairro articulou com vários moradores para realizar um ato de protesto pedindo segurança para todos os vizinhos da Una e moradores da avenida Mãe Luzia, que era tão calma depois que assaltaram já morreram várias pessoas no bairro do Laguinho”, informa a professora Hildima.
Os moradores pedem por uma base da Polícia Militar na sede da UNA para conter os inúmeros casos de violência que está acontecendo. E ainda atenderia os bairros adjacentes e daria mais segurança também para o espaço cultural e histórico.
“Estamos em negociação com 6º Batalhão, que atende cerca de 23 bairros, incluindo o Laguinho e está com a demanda sobrecarregada, e a sugestão dos moradores em fazer uma base na UNA, pode ajudar a desafogar e descentralizar o trabalho dos policiais”, explica o morador Heberson.