Operação Harpia II: polícias civil e federal prendem 126 pessoas já condenadas, uma delas procurada pela Interpol
A Operação Harpia II, de âmbito nacional, foi deflagrada nessa terça-feira, 5 e tem o objetivo de dar cumprimento a mandados de prisão expedidos pelo Tribunal de Justiça do Estado do Amapá de condenados que estão no Estado do Amapá, em outros Estados da Federação e no exterior. Foram presas 126 pessoas até o início da manhã de hoje, sendo 118 prisões no Estado do Amapá, 07 prisões em outros Estados da Federação, sendo 01 no Paraná, 01 no Ceará, 05 no Estado do Pará, e 01 prisão no exterior, de um criminoso que estava sendo procurado em difusão vermelha da Interpol (red notice), sendo preso na cidade de Caiena, na Guiana Francesa.
A operação foi realizada pela Polícia Civil do Estado do Amapá, por meio da Delegacia Especializada nos crimes contra o Patrimônio – DECCP e Núcleo de Capturas, com apoio de 17 unidades policiais da Polícia Civil da capital e do interior, em atuação conjunta com o Departamento de Polícia Federal (SR/DPF/AP).
A operação nasceu da junção de forças da DECCP/CAPTURAS da Polícia Civil do Estado do Amapá e Núcleo de CAPTURAS da Polícia Federal.
A primeira operação (denominada Harpia) foi deflagrada em no dia 06 de Agosto de 2024 e culminou com a prisão de 87 (oitenta e sete) pessoas, sendo 81 (oitenta e uma) no Estado do Amapá, 2 (duas) em Santa Catarina, 01 (uma) em São Paulo, 02 (duas) no Rio Grande do Sul e 01 (uma) no Pará.
O nome dado à operação homenageia a ave Harpia, considerada a maior ave de rapina do mundo, medindo entre 90 e 105 centímetros de comprimento, apresentado uma envergadura de mais de 200 centímetros. Está presente em algumas regiões do Brasil, dentre elas nas florestas do Estado do Amapá.