Amapá

Pleno do Tjap decide por interpelar Sueli Pini sobre acusações de corrupção no Judiciário

A desembargadora aposentada terá que indicar quais são os casos de corrupção e trazer provas sobre acusações declaradas na imprensa.

Em sessão administrativa realizada nesta quarta-feira, 28, o pleno do Tribunal de Justiça do Amapá (Tjap) decidiu por interpelar a desembargadora aposentada Sueli Pini, para que ela esclareça as acusações ao Judiciário que fez em entrevistas a programas locais de rádio. A sessão, conduzida pelo presidente Rommel Araújo, chegou a ser suspensa para que os áudios pudessem ser apurados.

No retorno, a proposição de interpelação foi acolhida pela maioria do pleno, com voto contrário somente do desembargador Carmo Antônio. Em uma das entrevistas, Pini teria dado indícios de corrupção no Judiciário do Amapá. Em trecho da reunião, o desembargador Carlos Tork disse que a magistrada deve ser responsabilizada e provar as acusações.

“Em sua fala, ela deu a entender que o nosso poder [Judiciário] não é confiável porque é corrupto. Ao meu ver, além da grave acusação, ela põe em descrédito toda a estrutura. Acho que se houver indícios de corrupção, deve esclarecer quais são os fatos e um pente fino deve ser passado. E, se não encontrado nada, a pessoa deve ser responsabilizada pela irresponsabilidade de colocar em dúvida a instituição”, declarou Tork.

A desembargadora aposentada agora terá que indicar judicialmente quais são os casos de corrupção e trazer provas sobre o que ela declarou na imprensa. A interpelação é o ato de interrogar acerca de um tema específico, com o fim de, eventualmente, fazer valer a sua responsabilidade política em um determinado tema.

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