Polícia

Polícia Federal deflagra 5 operações em uma única semana no Amapá

Foram 3 operações em Macapá e 2 em Oiapoque

A Polícia Federal deflagrou somente essa semana 5 operações no Amapá, sendo 3 na capital e 2 no município de Oiapoque. Na manhã desta sexta-feira, 25, a primeira operação, denominada “Douce Iliusion”, ocorreu no município de Oiapoque/AP, extremo Norte do estado, na fronteira com a Guiana Francesa.
Policiais federais cumpriram um mandado de busca e apreensão em uma residência, com o objetivo de combater o tráfico de drogas sintéticas na região. Esses entorpecentes são provenientes da Guiana Francesa e Suriname e adentram em território nacional em pequenas embarcações.
As investigações apontavam que um cidadão brasileiro, residente em Oiapoque, seria o principal fornecedor das drogas sintéticas em festas que ele mesmo promovia no município. Alguns desses eventos ocorriam em casas noturnas e também em locais clandestinos, ignorando-se, inclusive, as restrições de saúde pública no período de pandemia.
Os envolvidos no esquema podem responder por tráfico internacional de drogas, com pena de reclusão que pode chegar à 25 anos.
A Semana Nacional de Políticas sobre Drogas é prevista em lei e, anualmente, ocorre no período de
21 a 25 de junho. São realizadas diversas atividades por todo o Brasil voltadas à temática das drogas,
sempre tendo como premissa principal de que a prevenção é a medida mais eficiente para
combater o problema.
*Douce Illusion, trata-se de uma expressão francesa em alusão às drogas sintéticas que são
conhecidas como “doce” e trazem uma sensação ilusória de bem estar.

Macapá
Também nesta sexta-feira, 25, a Operação Argos*, para apurar crime de falsidade ideológica eleitoral, também conhecido como “caixa 2 eleitoral”.
A ação ocorreu nos municípios de Macapá/AP e Ferreira Gomes/AP, onde 15 policiais federais deram cumprimento a três mandados de busca a apreensão, sendo dois no interior e um na capital, no bairro Marco Zero.
A investigação revelou que um indivíduo, ligado a um grupo político-partidário
de Macapá, “injetava” dinheiro nas campanhas eleitorais de candidatos do interior para obter o apoio deles em eleições futuras para cargos como deputado estadual, federal, prefeito de Macapá,
senador e governador do estado.
Os envolvidos podem responder, na medida de suas responsabilidades, pelo crime de falsidade ideológica eleitoral, com pena prevista de até cinco anos de reclusão.
*Argos era um gigante da mitologia grega cujo corpo era coberto por olhos para vigiar tudo, em referência à capacidade da Polícia Federal em apurar diversos tipos de crimes em investigações diferentes.

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