Polícia

Policiais militares acusados de furto são soltos pela justiça

Foram soltos nesta segunda-feira, 24, Adervan Dias Lacerda Júnior, Rondiney Aquino de Freitas, Felipe Mendes dos Santos e Magno Samir Alves Cardoso, que estavam sendo estão acusados de crime militar de furto, associação criminosa e estelionato.
O juiz José Castelloes, da 3° Vara Criminal de Macapá, avaliou que não havia mais a necessidade da prisão dos militares para o andamento do processo, com parecer favorável do Ministério Público.
De acordo com o advogado de defesa dos militares, Charlles Bordalo, não havia a necessidade de prisão, pois os militares já haviam sido afastados das funções na época do suposto crime. “Estávamos coletando documentos. Nada foi encontrado que configurasse crime. Não havia a necessidade da prisão. Eles estavam à disposição da justiça. Durante mandado de busca e apreensão nada foi encontrado que configurasse crime”, informou o advogado.
Agora os quatro militares vão cumprir medidas restritivas como boa frequentar bares e boates, se mudarem de endereço devem comunicar à justiça entre outros.

Advogado de defesa dos militares, Charlles Bordalo

Entenda o caso
A Polícia Militar, por intermédio do corregedor capitão Marcos Paulo Takada Barros, representou pela prisão preventiva e busca e apreensão, em desfavor dos militares. Segundo a denúncia, no dia 9 de dezembro, a suposta vítima Cibele Batista Pantoja estava trabalhando em um salão de beleza quando recebeu a notícia de que uma equipe da Polícia Militar havia invadido a sua residência e estava revirando os seus pertences. Segundo ela, quando chegou em sua residência, averiguou que a guarnição já havia se retirado do local e que documentos pessoais, cartões de débito e a quantia de R$1.650,00 haviam sumido. A vítima se dirigiu a Corregedoria da Polícia Militar para relatar o ocorrido, momento que passou a receber notificações do Banco Mercado Pago informando-a quanto às tentativas de compra em seu cartão em um estabelecimento comercial.

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