Acontece logo mais, a partir das 14h, o leilão que levará à privatização da Companhia de Eletricidade do Amapá (CEA). Por um lance de R$ 50 mil, a companhia poderá ser obtida por um novo controlador que deve assumir até dezembro, por um período de 30 anos, a concessão de serviço público.
O preço irrisório se dá pelas altas dívidas e obrigações contratuais de quem arrematar a empresa. Ao assumir a companhia, o novo controlador terá que aplicar R$ 400 milhões, sendo R$ 250 milhões para pagamento de credores e R$ 150 milhões para reforço no capital da empresa para as melhorias do serviço.
A CEA é uma das últimas companhias do país com gerência estatal, que teve a desestatização aprovada pelo Ministério de Minas e Energia ainda em 2020. De acordo com o relatório de privatização, entre os problemas da CEA estão os altos índices de perdas elétricas, as baixas condições de investimentos e os elevados custos administrativos.
O leilão acontece na bolsa de valores do Brasil, sediada em São Paulo, e terá transmissão pela internet. O vencedor da licitação será quem apresentar a proposta mais viável e com menor prejuízo tarifário aos consumidores.