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Primeiro fim de semana com fiscalização mais rígida termina com mais de 50 prisões e estabelecimentos comerciais interditados

O primeiro fim de semana da força-tarefa que integra órgãos da segurança pública, controle e fiscalização das medidas restritivas para evitar a proliferação da Covid-19, teve um grande número de pessoas detidas e estabelecimentos interditados. De sexta a domingo 54 pessoas foram detidas, 45 pontos comerciais vistoriados, 39 notificados e 23 fechados.

Na sexta-feira, 18, foi presa em flagrante uma comerciante que estava funcionando além do horário permitido, realizando a venda de bebidas alcoólicas em seu mercantil, após as 20 horas. Também na mesma noite uma distribuidora de bebidas na avenida Padre Júlio, foi flagrada com aglomeração, pessoas consumindo bebidas alcoólicas e substâncias entorpecentes. Nessa abordagem foram presas – em flagrante delito – aproximadamente 50 pessoas, sendo todas conduzidas ao Centro Integrado de Operações em Segurança Pública (CIOSP). No sábado (19), foi aplicada multa em uma distribuidora de bebidas que funcionava além do horário estabelecido no Decreto, na Avenida Jovino Dinoá.

Na manhã de domingo 160 pessoas foram flagradas em uma embarcação quando se preparavam para sair da rampa do Santa Inês. Naquele local aconteceria uma festa clandestina segundo a polícia. Durante a abordagem foram apreendidas porções de drogas, álcool e 2 R$ mil reais. Também foi registrada a presença de pessoas descumprindo medidas protetivas, entre eles uma mulher grávida que usava uma tornozeleira eletrônica. Organizador da festa, proprietário da embarcação e pessoas que descumpriam medidas protetivas foram encaminhadas para o Ciosp do Pacoval.

A promotora Andréa Guedes conversou com o prefeito de Macapá, Antônio Furlan, para que o mesmo interdite a área do estacionamento da Fazendinha, para evitar as aglomerações, festas clandestinas, consumo de bebidas e entorpecentes. “Estive lá e nos reunimos com os donos de restaurantes. Esse estacionamento não está sendo utilizado por consumidores. Ao contrário, eles afastam as pessoas que querem fazer uma refeição, respeitando as regras sanitárias. Flagramos mais de 300 pessoas fazendo todo tipo de bagunça, sem qualquer respeito ao drama de termos perdido mais de 500 mil vidas para esse vírus tão letal. Isso é um absurdo. Vamos aguardar que a PMM tome as devidas providências”, finalizou a promotora Andrea Guedes, que também coordena o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco/MP-AP).

Nesses locais, diante dos flagrantes de aglomerações, pessoas sem uso de máscara, estabelecimentos funcionando fora do horário permitido e identificação de festas clandestinas foram realizadas 54 prisões em flagrante delito com base no Art. 268 do Código Penal e na Lei Federal n. 13.979 de 2020.

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