Polícia

Reconhecimento de corpo de professor foi pela arcada dentária

Após o encontro do corpo do professor Josué Marques Baía, de 46 anos, nesta segunda-feira,3, foram iniciados os trabalhos de praxe para reconhecimento.

A perita odontolegista, Aranilce Brito, iniciou o exame antropológico no cadáver, até então não identificado, em avançado estado de decomposição.

“Após os exames preliminares, fui informada que haviam familiares na recepção da Politec. Os recebi, duas irmãs e a esposa, que entregaram radiografia com laudo para provável identificação”, disse a perita.

Aranilce Brito, odontolegista

Durante os exames no cadáver, a equipe de papiloscopistas descartou a possibilidade de identificação através das impressões digitais, devido o estado que ele se encontrava. O método seria comparativo para identificação através dos dentes, por ser um método tão eficiente quanto realizar um exame de DNA ou papiloscópico, não havendo hierarquia entre eles.

“Para identificar um cadáver através de seus dentes, neste caso, utilizando a radiografia fornecida pelos familiares, é rápida, prática e eficiente, e trouxe aos familiares uma resposta mais rápida quanto a identificação positiva. Quando se tem uma documentação de confronto de boa qualidade, junto a isto, outros fatores são somados e utilizados como critérios para comparação, durante o processo de identificação. Estes métodos de identificação através dos dentes são reconhecidos no mundo, e já foram muito utilizados aqui, inclusive no naufrágio do barco Anna Karoline III em 2020”, disse Aranilce.

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