Política

Representantes da cadeia produtiva do açaí apresentam demandas para plano de governo de Jaime Nunes

A cadeia produtiva do açaí está entre as principais fontes na geração de renda para agricultores familiares, extrativistas e comerciantes no Amapá. A elaboração de estratégias para o fortalecimento dessa potencialidade foi um dos temas debatidos pelo pré-candidato Jaime Nunes (PSD) em duas importantes reuniões com representantes do segmento. Ele coletou propostas e sugestões que devem fazer parte do seu programa de governo, com estratégias e a adoção de melhores práticas no setor.

Um dos encontros foi organizado pela Associação de Batedeiras de Açaí de Macapá (Asbam), enquanto o outro reuniu feirantes, peconheiros, carregadores, transportadores, plantadores e representantes dos diversos segmentos que compõem a cadeia do açaí no Estado. Jaime reafirmou que os encontros têm o objetivo de aproximar os profissionais para ouvir sobre a realidade de cada área e apontar soluções para desenvolver ainda mais o setor, aproveitando as potencialidades já construídas no estado e prospectar novas e melhores oportunidades.

Na pauta dos dois encontros, a necessidade de ampliar as linhas de crédito

“O açaí do Amapá é hoje a nossa vitrine internacional, e gera muito emprego e renda para a nossa população. Somente as batedoras de açaí no estado geram milhões de reais por dia. Esse segmento precisa estar organizado de ponta a ponta para que possa crescer ainda mais, e se tornar um dos sustentáculos da nossa economia. Estamos aqui para ouvir o que os profissionais passam no dia a dia e buscar soluções”, disse o pré-candidato.

Na pauta dos dois encontros, a necessidade de ampliar as linhas de crédito para os segmentos que compõem a cadeia do açaí, a padronização das batedeiras, a melhoria da logística de distribuição do produto e a formalização dos profissionais que atuam como batedores de açaí em todo o Estado. “Todos eles sabem o que é necessário para desenvolver o setor.”, concluiu Jaime.

De acordo com o pré-candidato, somente o município de Macapá conta hoje com aproximadamente 3,5 mil batedores de açaí, e que o número chega a cerca de 4 mil se forem inclusos os que atuam em Santana. Ele também lembrou que o estado do Amapá possui 15 processadores de açaí, e que no município de Calçoene está a maior plantação do fruto no mundo inteiro.

Para o feirante Nilson Nogueira Ferreira, que atua na rampa do Santa Inês, o segmento do açaí precisa ser visto com mais atenção por parte do poder público. Ele acredita que é necessário melhorar a infraestrutura dos locais onde o açaí é comercializado. “O governo precisa melhorar as condições da rampa do Santa Inês, e dar mais segurança para quem atua ali. Por anos, a única melhoria foi a tenda instalada pela prefeitura”, comentou.

Já o transportador Domingos Paulo Miranda lamentou as condições das estradas onde o fruto é transportado. “Hoje, o melhor açaí produzido é o que vem daquela região de Calçoene. Mas, para chegar em Macapá e em Santana, o transportador enfrenta muito problema ao longo da estrada. Não são poucos os casos de produtos que foram perdidos porque o caminhão caiu em algum atoleiro no caminho”, contou.

Diálogo

O Presidente da Asbam, Antônio Alves, defendeu o estreitamento do diálogo entre o poder público e os profissionais que atuam na cadeia do açaí. Para ele, Jaime acerta ao chamar a categoria para discutir os problemas do segmento antes de apresentar o seu plano de governo. “Ele é um empresário que entende de gestão, é um empreendedor como nós. E está aqui ouvindo a opinião de quem vive a realidade dos batedores no dia a dia”, afirmou.

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