AmapáCovid-19

Sequenciamento genômico constatou o aparecimento de três tipos de variantes da covid-19 no Amapá

A Cepa que mais preocupa, pelo índice de letalidade, a delta, não foi encontrada nas amostras enviadas à Fundação Oswaldo Cruz

O sequenciamento genômico constatou o aparecimento de três tipos de variantes da coronavírus no Amapá. São elas: P.1, P.2 e N.9. A variante P.1, notificada pela primeira vez no estado do Amazonas, teve seu primeiro caso confirmado no Amapá no mês de março de 2021. Conhecida como “Gama (501Y.V3)”, ela já circula em todo território nacional e apareceu em 45 amostras neste montante de exames recebidos.

A Cepa que mais preocupa, pelo índice de letalidade, a delta, não foi encontrada nas amostras enviadas à Fundação Oswaldo Cruz. Os resultados dos exames foram divulgados na quinta-feira, 15. No Brasil, já foram registrados 27 casos da variante em sete estados.

As duas ultimas variantes encontradas (P.2 e N9), ainda não são consideradas de altíssimo risco, mas, requerem atenção e passam por estudos para avaliar o seu grau de transmissibilidade e a forma como atacam a saúde humana.

Informações coletadas no site oficial da Organização Mundial de Saúde (OMS) colocam as variantes P.2 e N.9 como consideradas de “interesse”, ou seja, estão sendo estudadas para saber se suas alterações podem ter ou não significância para a saúde pública global a mais do que as primeiras variantes do início da pandemia. Embora seja o primeiro caso registrado no Amapá, a variante N.9 já apareceu em todas as regiões do Brasil.

O Laboratório Central do Amapá (Lacen) envia periodicamente para a Fiocruz amostras coletadas no estado para análise. “Estamos atentos para o aparecimento ou não de novas formas e variantes do vírus, nossa atenção é sempre redobrada para os novos casos. Até agora, conseguimos ter segurança sobre elas e estamos seguindo as instruções da OMS”, disse o superintendente da SVS, Dorinaldo Malafaia.

Fora da Europa, países como Israel readotaram medidas de proteção e isolamento, mesmo com mais de 60% da população vacinada. No entanto, as vacinas mais utilizadas em todo o mundo, como as que estão sendo aplicadas no Amapá e no Brasil, demonstram eficácia também contra a delta.

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