Subestação Macapá da LMTE recebe quarto transformador de alta voltagem
Equipamento reforçará a segurança da atendimento às cargas para o transmissão de energia no Amapá

Até a próxima segunda-feira, 24 de maio, está prevista a chegada de mais um transformador na subestação Macapá, operada pela Linhas de Macapá Transmissora de Energia (LMTE). Agora serão quatro na operação, sendo que dois deles serão usados como reserva.
A logística de transporte do equipamento, que pesa 200 toneladas, envolve a circulação por rodovia, em horários que não afetem o trânsito, e também por balsa. Portanto, a chegada efetiva no local depende das condições climáticas na região.
A decisão de implementar imediatamente um equipamento adicional, em coordenação com os órgãos de planejamento e controle do setor, busca aumentar a segurança operativa na região. O quarto transformador, transferido de Laranjal do Jari, reforça a configuração das instalações da subestação Macapá.
Em conjunto com o Ministério de Minas e Energia (MME), Operador Nacional do Sistema (ONS) e demais atores do setor, a LMTE optou por disponibilizar de imediato o equipamento adicional, até que sejam colocados em operação os outros dois novos adquiridos pela companhia e que estão sendo fabricados.
O tempo médio para a produção de um novo transformador é de 18 meses. Até o final deste ano, os novos equipamentos devem ser instalados.
A adoção de quatro transformadores na operação da subestação Macapá leva em consideração que o Amapá está integrado ao Sistema Interligado Nacional (SIN) por apenas uma conexão de chegada. Para uma solução definitiva, a Aneel colocou em consulta pública as regras para leilão de uma nova subestação e uma linha de transmissão de energia no Amapá. O lote deve ser incluído no segundo leilão de transmissão deste ano, cujo edital foi colocado em consulta no fim de abril. O certame está previsto para 17 de dezembro próximo.
Cabe ressaltar que a segurança energética do Estado do Amapá engloba ainda uma cadeia sustentável que vai além da transmissão, incluindo também a geração e a distribuição de energia, bem como o planejamento adequado da necessidade de redundâncias e de gestões sistêmicas capazes de garantir o suprimento de energia.