Polícia

Tartarugalzinho: Acusado de matar adolescente de 14 anos vai continuar preso

A Justiça decidiu que Willian Souza de Oliveira, de 20 anos, acusado e réu confesso do brutal assassinato de Larissa Eduarda Gomes da Silva, que tinha 14 anos de idade, deve permanecer recluso até o julgamento.

A prisão em flagrante foi convertida em preventiva, na audiência de custódia, ocorrida no último sábado (11). William será transferido para o Instituto de Administração Penitenciária (Iapen), localizado na zona oeste da capital amapaense.

Larissa foi morta a facada

Larissa Eduarda foi encontrada morta, na noite do dia 9, dentro da casa em que morava, na Avenida Presidente Dutra, no município de Tartarugualzinho – a 321 quilômetros de Macapá -, após uma vizinha sentir o mau cheiro. O corpo da menor apresentava vários golpes de faca no peito, abdômen, costas e braço.

O assassino foi preso horas depois, após um minucioso e ininterrupto trabalho de investigação da equipe da Polícia Civil (PC). O delegado César Augusto Vieira, que preside o Inquérito Policial (IP), trata o caso como feminicídio.

Em depoimento, Willian revelou que matinha um relacionamento com a garota desde o fim de abril, mas que o namoro deles foi interrompido um mês depois, haja vista que ela havia se envolvido com outro homem, e que com o término, ficou sem falar com a mesma, vindo fazer contato no início de junho, quando tomou conhecimento que ela estaria grávida.

Ele disse também que após confirmar a gravidez com o teste rápido, pediu para que ela abortasse a criança. O pedido, segundo William, foi negado, motivo pelo qual decidiu tirar a vida de Larissa Eduarda.

Ainda de acordo com relatos do acusado, na noite que antecedeu o crime, ele foi dormir na casa da vítima e levou consigo uma faca na cintura, porém, alega que usou outra arma branca, encontrada na cozinha da vítima, para matá-la pela madrugada.

Depois do homicídio, William voltou para casa e se desfez das roupas que vestia e do telefone da adolescente, e ficou aguardando o momento em que o corpo fosse achado. O mesmo chegou a ir na cena do crime enquanto os trabalhos de perícia eram realizados.

Artigos relacionados

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Botão Voltar ao topo