Aconteceu nesta quinta-feira, 19, no Plenário do Fórum de Macapá, o primeiro julgamento presencial após um ano e meio de pandemia. Para a retomada da atividade, a estrutura do local precisou passar por adaptações exigidas pelos protocolos de biossegurança para minimizar a propagação do Coronavírus.
Instalação de divisórias no plenário e refeitório, distribuição de máscara e álcool em gel, toca e óculos para todos que irão trabalhar no plenário fazem parte das adaptações, como explicou a chefe de gabinete do Tribunal do Júri, Shirley Nunes. “Mudamos a estrutura do plenário para proporcionar o distanciamento entre os jurados. Cada jurado sorteado ficará com distanciamento de 1,5m entre si. Todas as medidas foram tomadas para tentar amenizar a possibilidade de propagação do vírus durante as sessões, para que possamos mantê-las presencialmente”.
Neste primeiro momento, somente os júris de réus presos, que têm prioridade de tramitação, serão realizados nessa modalidade. Até o fim de agosto três júris estão pautados, e em setembro mais dois. “A medida que formos evoluindo dentro do esperado, júris mais antigos também começarão a ser agendados, finalizou Nunes.
Foto: Celiane Freitas
O julgamento ocorrido foi de Messias Machado Barbosa, de 31 anos, acusado de ter assassinado, em 2019, a pequena Thayla Cristina Ferreira, que tinha apenas 1 ano de idade. A promotoria denunciou Messias por homicídio triplamente qualificado, por motivo torpe, meio cruel e impossibilidade de defesa.
