Política

TRE diz que prefeito de Macapá faltou com respeito ao acusar juiz eleitoral após operação

O presidente do Tribunal Regional Eleitoral do Amapá, Gilberto Pinheiro, disse durante coletiva a imprensa na tarde desta sexta-feira, 29, que o TRE-AP foi frontalmente desrespeitado por citações ditas pelo prefeito da capital, Antônio Furlan, contra o juiz eleitoral Orlando Vasconcelos, após operação desencadeada pelo MPF e Policia Federal.
Segundo o prefeito Furlan, em coletiva pela manhã, ele afirmou ser alvo de “perseguição política”. Dr. Furlan afirmou em entrevista coletiva que recebeu pedido de propina do emissário do juiz Orlando Souto, do Tribunal Regional Eleitoral do Amapá, para decidir que a competência seria do Ministério Público Eleitoral, por meio de um procurador regional eleitoral.
O prefeito declarou ainda que a operação é uma perseguição política após o anúncio da esposa dele, Rayssa Furlan, como candidata ao Senado Federal este ano, porque Souto teria declarado competência ao MP Eleitoral e os mandados de busca e apreensão emitidos após a convenção.
“Não temos cor partidária. Pugnamos e defendemos veementemente a igualdade estabelecida na Carta Magna e efetiva aplicação, para todos, da lei eleitoral. Esperamos que este lamentável episódio seja esclarecido, para que a população continue confiando na Independência deste Tribunal Regional Eleitoral e estaremos sempre à disposição, seja das autoridades
constituídas ou de qualquer cidadão, por mais simples que seja, para esclarecer todas as dúvidas, disse o presidente do TRE, Gilberto Pinheiro.

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