Polícia

Vitória do Jari: PC prende segundo envolvido na morte de idoso

A Polícia Civil de Vitória do Jari, fez na manhã de hoje, 20, a reconstituição simulada do latrocínio – roubo seguido de morte – que vitimou o idoso Severino João de Andrade, de 63 anos de idade. O crime aconteceu no dia 20 de outubro do ano passado, em uma localidade que fica distante a 30 quilômetros da sede do município.

Os dois homens, de 23 e 29 anos de idade, acusados de praticarem a ação criminosa, participaram da reprodução, que teve o apoio dos peritos da Polícia Científica e da Polícia Militar daquela cidade.

Os dois acusados foram ouvidos pelo delegado

“Esse foi um dos trabalhos mais difíceis de investigação da nossa delegacia. Trabalhamos de maneira técnica e científica. Essa reconstituição foi de extrema importância para nos ajudar a elucidar esse caso. Ela esclareceu a dinâmica do evento, identificando, por exemplo, a direção do disparo da arma de fogo que atingiu a vítima, a posição em que se encontravam os investigados na cena do crime dentre outras informações”, disse o delegado titular de Vitória do Jari e presidente do Inquérito Policial que apura o caso, Erivelton Clemente.

Delegado Erivelton Clemente que preside o inquérito

Durante a acareação, o segundo suspeito de envolvimento no hediondo acabou confessando sua participação. Depois de uma busca minuciosa, junto ao sistema da Justiça, a autoridade policial descobriu que contra o mesmo havia um mandado de prisão em aberto pelo crime de roubo, ocorrido em 2018, em Laranjal do Jari.

“Pela dinâmica dos fatos realizadas na reconstituição do crime, ficou evidente a intenção dos suspeitos de matarem a vítima, e depois incendiarem a casa, tocando fogo no colchão e ocasionando com isso a morte dela. Ou seja, está claro que a intenção dos suspeitos era matar o idoso. Só depois decidiram furtar a espingarda dele. Por isso, serão indiciados por homicídio qualificado e por furto qualificado. Caso venham a ser condenados podem atingir mais de 30 anos de prisão”, explicou o delegado.

Arma utilizada no crime

Relembre o Caso

Severino, conhecido naquela cidade como “Matulão”, foi alvejado com um tiro de espingarda e depois foi carbonizado.

Conforme as investigações, a vítima foi atingida inicialmente com um disparo. Depois, o suspeito incendiou um colchão e as chamas consumiram a casa.

Simulação do crime

O idoso, segundo o laudo da Politec, acabou morrendo carbonizado. A perícia detectou que ele ainda estava vivo quando o imóvel foi incendiado.

Ainda de acordo com a polícia, os criminosos mataram o senhor e depois levaram a arma de fogo e uma quantia de R$ 1 mil que o mesmo guardava.

Local que da acesso ao lugar onde o idoso foi morto

A polícia chegou até o acusado através de investigações e depoimentos. Um dos suspeitos já estava preso na penitenciária estadual desde o fim de fevereiro deste ano, onde aguarda o julgamento por uma acusação de estupro de vulnerável. Durante oitiva ao delegado Erivelton, ele confessou ter participado do roubo que culminou com a morte de Severino, e delatou o comparsa.

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