Esta quarta-feira, 17, foi bem exaustiva para a comerciante Janne Maria (nome fictício). Com os dois filhos, um de 14 e outro de 9 anos, ela percorreu pelos Centros Covids, UBSs e demais locais disponibilizados pela Prefeitura de Macapá para a realização de testes rápidos.
A mãe queria que seus filhos pudessem pelo menos ser atendidos para então realizar o teste, mas de acordo com ela, os dois filhos, que estão com alguns sintomas, não conseguiram auxílio.
Ela conta que procurou primeiro o Centro Covid do bairro Santa Inês. “Me falaram que eu deveria procurar o Pronto Atendimento Infantil pois não atendiam crianças, ao chegar lá, consegui atender o menor de 9 anos, que não fez o exame, somente foi atendido. Já o maior não pode ser atendido pois me disseram que só atendiam crianças de até 11 anos. Foi aí que fiquei desesperada “, relatou.
Janne percorreu várias Unidades Básicas de Saúde, e não foi atendida. Já no posto de atendimento da Escola Roraima ela recebeu a informação de que não poderia realizar o exame, pois o filho estava com sintomas. “Meu desespero em não saber o que fazer após rodar a cidade toda atrás de atendimento e não conseguir me fez ir num laboratório particular e pagar pelo exame. E se eu não tivesse dinheiro? O que eu faria?”, indagou a comerciante.
Em nota, a Secretaria Municipal de Saúde (Semsa) esclarece que as Unidades Básicas de Saúde (UBSs) vocacionadas ao atendimento de pacientes com Covid-19 não possuem suporte pediátrico e todos os equipamentos e insumos usados para o tratamento dos pacientes infectados pelo novo coronavírus são direcionados a adultos.
A assessoria da SESA informou que a UBS deve de fato ofertar o primeiro atendimento com o teste.