Saúde

Com mais de 80 ambientes revitalizados, HE passa a ter novo fluxo de atendimento do HE

Pacientes serão acolhidos e cadastrados em um sistema informatizado, através de senhas e classificação de risco.

O Governo do Amapá apresentou nesta terça-feira, 17, o novo fluxo de atendimento do Hospital de Emergências (HE) de Macapá. Após obras de reforma, a recepção e o acolhimento dos pacientes, que estava sendo feito pela lateral do prédio, retorna para a entrada principal, na Rua Hamilton Silva, com um atendimento mais humanizado e informatizado.

Com a saúde como prioridade absoluta, em 10 meses de gestão foram revitalizados mais de 80 espaços dentro da unidade, um investimento de pouco mais de R$ 5 milhões do Tesouro Estadual. Desde o dia 2 de janeiro o HE vem passando por intervenções que ajudam a tornar o ambiente melhor para quem trabalha e, especialmente, para quem busca por atendimento.

“Ainda está muito longe do que queremos para a saúde pública do nosso estado. Lamentavelmente, ainda temos e teremos pessoas no corredor porque hoje a nossa demanda é muito maior que a capacidade atual do Hospital de Emergência. Apesar de todos os reforços, nesse momento, por exemplo, estamos com 12 pacientes no corredor do HE aguardando um leito. E isso só vai melhorar de fato, com a construção do novo HE e toda a retaguarda da saúde, com a abertura de novos leitos nos hospitais em obras em municípios como Santana, Oiapoque, e Porto Grande”, pontuou o governador Clécio Luís.

Com o novo fluxo, os pacientes serão acolhidos e cadastrados em um sistema informatizado, através de senhas e classificação de risco. Com isso, será possível unificar as informações dos usuários em um só prontuário, que poderá ser acessado pelos profissionais em diferentes setores do HE.

Pacientes serão cadastrados em um sistema através de senhas e classificação de risco

O médico Eduardo Monteiro trabalha no Hospital de Emergências de Macapá há 13 anos. Ele conta que as mudanças que tem presenciado diariamente dentro do hospital, fazem a diferença mesmo com a unidade superlotada pela alta demanda.

“Essa é a primeira vez que vejo uma grande reforma dentro do HE, melhoraram muito as condições prediais. Tínhamos uma dificuldade muito grande com infiltrações, mofo e fungos nas paredes, que hoje não vemos mais. Sabemos que ainda tem muito para ser realizado, mas também precisamos reconhecer que já avançamos bastante”, ressaltou Monteiro.

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