Polícia

Forças Policias investigam furto de armas de fogo em estabelecimento comercial de Macapá

A Força Integrada de Combate ao Crime Organizado no Amapá (FICCO/AP), em conjunto com
a DRACO/PC/AP e BOPE/PM/AP, deflagrou na manhã desta quarta-feira (29), a Operação ‘Parabellum’,
com o cumprimento de nove mandados de busca e apreensão, em investigação que apura desvio de armas de fogo que eram comercializadas em estabelecimento de Macapá/AP.

Os mandados foram cumpridos nos bairros de Cidade Nova, Boné Azul, Marco Zero, Novo Horizonte e
Perpétuo Socorro, na residência de investigados. A investigação iniciou pelas forças policiais no fim do mês de março deste ano, após registro de ocorrência que dava conta do furto de duas armas de fogo (pistolas 9mm) de uma loja situada no bairro Santa Rita.

No dia 14 de março dois homens foram até o estabelecimento com interesse em aquisição de arma de fogo e munições, sendo que um deles comprou as munições utilizando-se de documento de terceiro e
falsificando a assinatura deste.

A equipe verificou atitudes suspeitas da vendedora durante o atendimento, cujo companheiro cumpre
pena em regime de prisão domiciliar por tráfico de drogas. Os policiais ainda levantaram a informação que a atendente pediu demissão da empresa, um dia após o registro da ocorrência do furto das armas.
Com o cumprimento das medidas, a polícia pretende identificar possíveis participantes na empreitada
criminosa, bem como verificar se o estabelecimento estava sendo utilizado pelos criminosos para fomentar com arma de fogo e munições uma facção criminosa atuante no Estado do Amapá.

Durante o cumprimento dos mandados, a Delegacia de Armas e Produtos Químicos (DELEAQ) da Polícia
Federal, realizou uma fiscalização administrativa em três estabelecimentos comerciais da mesma rede
(matriz e filiais), na tentativa de identificar possíveis irregularidades.

Se comprovadas as condutas, os investigados poderão responder pelos crimes de organização criminosa e comercialização ilegal de arma de fogo. Caso condenados, as penas podem chegar a 20 anos de reclusão, mais o pagamento de multa.


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