PolíticaSaúde

A pedido do deputado Augusto Puppio, projeção no Congresso pretendeu conscientizar sobre a fissura labiopalatina

As fachadas do Palácio do Congresso Nacional receberam, nesta segunda-feira (24), das 19 às 21 horas, a projeção de frases e imagem em celebração do Dia Nacional de Conscientização sobre a Fissura Labiopalatina. A projeção atendeu a pedido do deputado Augusto Puppio (MDB-AP).

A data foi estabelecida pela Lei 14.404/22, com o objetivo de estimular a divulgação de informações sobre a malformação congênita, contribuindo para a redução do preconceito, e também de alertar para a importância de tratar esta malformação com um especialista, de forma multidisciplinar.

Características
A fissura é caracterizada pela abertura no lábio ou no palato (céu da boca), nariz, musculatura, mucosa e muitas vezes, no osso. Essas aberturas resultam do desenvolvimento incompleto do lábio e/ou do palato, enquanto o bebê está se formando.

A condição está relacionada a fatores genéticos e ambientais e afeta aproximadamente uma criança a cada 650 nascimentos, sendo a deformidade congênita facial mais comum e a segunda que mais acomete o ser humano no mundo, de acordo com o Ministério da Saúde. Somente no Brasil, em torno de cinco mil crianças nascem com ela, por ano.

As principais complicações são dificuldade na alimentação e na respiração, alterações na arcada dentária, comprometimento do crescimento facial e prejuízo no desenvolvimento da fala e da audição.

A fissura pode prejudicar a capacidade de comunicação do fissurado, sendo confundida erroneamente com algum tipo de dificuldade mental.

Tratamento
O tratamento da fissura deve começar o quanto antes e pode envolver profissionais de várias áreas da saúde, como otorrinolaringologistas, fonoaudiólogos, psicólogos, geneticistas, pediatras, cirurgião craniofacial, dentre outras.

A partir do 1º mês de vida já começa o processo de avaliação e preparação do recém-nascido para a cirurgia que, geralmente, ocorre aos seis meses de vida. Os pacientes adultos também passam pelo mesmo processo clínico, porém, há uma preocupação maior com a readaptação do indivíduo à sociedade.

Fonte: Agência Câmara de Notícias

Artigos relacionados

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Botão Voltar ao topo