Ação integrada das polícias Civil e Federal prende 143 pessoas no Amapá, em mais três estados e na Guiana Francesa
Nesta terça-feira, 5, aconteceu a segunda fase da “Operação Harpia”, em uma ação conjunta entre as polícias Civil (PC) e Federal (PF). A ação efetuou 143 prisões, sendo 135 no Amapá, e o restante no Paraná, Ceará, Pará, e uma no exterior, na cidade de Caiena, na Guiana Francesa. O detido estava em alerta vermelho, sendo procurado pela Organização Internacional de Polícia Criminal (Interpol), por tráfico internacional de drogas.
A operação, de âmbito nacional, objetiva dar cumprimento aos decretos de prisão definitiva expedidos pelo Tribunal de Justiça do Amapá (Tjap). Foram cumpridos mandados de crimes letais violentos, como homicídios, latrocínio e estupro de vulnerável.
Na primeira fase foram cumpridos 87 mandados de prisão, sendo efetivados no Amapá e nos estados de São Paulo, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Pará. O trabalho operacional, iniciado em 1º de julho com levantamento de informações, resultou ao final das duas edições da Harpia, em 230 prisões.
O trabalho operacional segue o Plano de Governo da gestão, que prioriza a integração entre as forças de segurança do estado, assim como a junção de esforços contra a criminalidade também com as entidades de segurança federais.
“Essa união de esforços mostra a população do Amapá que a Justiça realmente existe e que o crime não compensa em nosso estado. Foram mais de 140 mandados de prisões cumpridos efetivamente, buscando pessoas que já tiveram o trânsito julgado de uma sentença penal condenatória, e que, nesse momento, serão encaminhadas para cumprir a pena imposta e irão, literalmente, pagar perante a sociedade pela conduta praticada”, explicou o delegado-geral da Polícia Civil do Amapá, Cezar Vieira.
Para a Polícia Federal (PF), as ações integradas são ferramentas relevantes para o combate a diversos crimes no estado, principalmente às facções criminosas que fomentam os homicídios e tráfico de drogas. O superintendente regional da PF/AP, delegado Vitor Soares, classifica a Harpia como uma das diligências policiais mais bem sucedidas a favor da Justiça e da sociedade.
“Essa operação é resultado de uma união de esforços entre Polícia Civil e Federal para o combate à criminalidade, pois todos os agentes, seja quais forem, têm um único propósito: buscar trazer a responsabilização para aquelas pessoas condenadas. A Harpia está tirando de circulação criminosos condenadas que já deveriam estar cumprindo as suas penas”, frisou Soares.