Cidadania

Alunos da Educação Especial de Macapá participam de atividades recreativas em haras

Fotos: Ingra Tadaiesky

Nesta sexta-feira (23), os estudantes do Atendimento Educacional Especializado (AEE) da Escola Municipal Aracy Nascimento fizeram uma excursão em um haras de Macapá. Com direito a passeio a cavalo e banho de piscina, a ação promoveu a inclusão e socialização de mais de 20 estudantes com deficiência.

A programação faz parte do projeto “Entrelaçar: removendo barreiras para a inclusão”, que acontece em referência à Semana Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência. Além da excursão, as comemorações incluíram atividades lúdicas com os alunos e o lançamento de balões.

Todos que participaram do passeio foram acompanhados pelos pais ou responsáveis. Arleane Queiroz é mãe do estudante Davi Mendes, que tem o diagnóstico de Transtorno do Espectro Autista (TEA). Ela conta que esta é a primeira vez que o filho montou em um cavalo.

Arleane participou junto com o filho

“Essa inclusão não acontecia antes e agora está tendo bastante. Acho muito legal isso. Eles estão amando. É muito importante sermos incluídos nessas programações, porque a educação também vem da família”, conta Arleane.

O objetivo da iniciativa é promover a interação e a socialização entre os estudantes da Educação Especial, como explica a coordenadora pedagógica, Rizandra Lima. A equoterapia, método que utiliza cavalos para a promoção da saúde mental e física, pode trazer diversos benefícios para o desenvolvimento humano.

Coordenadora pedagógica Rizandra

“Você vê que algumas crianças não queriam se aproximar dos cavalos, e agora já estão até montando neles. Isso é muito importante porque algumas crianças são muito isoladas, e a gente traz eles justamente para esse momento de interação e um contato maior com a natureza, que é muito bom”, explica a coordenadora pedagógica.

Ainda esta semana, a programação de inclusão da Escola Aracy Nascimento englobará uma série de palestras e oficinas para os responsáveis pelos estudantes. Ainda de acordo com a coordenadora, esse envolvimento da família com a escola é fundamental para o bem-estar dos alunos.

“Só os pais sabem como cada criança se comporta, e essa troca de experiências entre a escola, família e sociedade é muito importante para o aprendizado das nossas crianças especiais”, completa Rizandra.

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