Em assembleia, professores da Universidade Federal do Amapá decidem por greve a partir do dia 13 de maio
Foi aprovada na tarde de terça-feira (07) a greve docente da Universidade Federal do Amapá, a partir da próxima segunda-feira, 13 de maio. A votação aconteceu por meio de assembleia geral realizada simultaneamente nos campi Macapá e Oiapoque e contou com a participação de professores sindicalizados e não sindicalizados ao Sindicato dos Docentes da Universidade Federal do Amapá (SINDUFAP).
Durante a assembleia professores, acadêmicos e representantes de movimentos sociais tiveram a
oportunidade de falar sobre os problemas enfrentados pela universidade , além do risco de fechamento enfrentado por alguns cursos.
O presidente do SINDUFAP, Tadeu Lopes Machado, explicou que o movimento grevista local se une ao movimento nacional: “nossa greve tem uma pauta central nacionalmente, firmada principalmente na reivindicação por melhores condições de trabalho e estudo nas universidades, por reestruturação da carreira docente e recomposição dos nossos salários”.
Além das pautas nacionais, o presidente do sindicato apresenta também as pautas locais que surgiram durante a assembleia: “nas falas de muitos professores e professoras nós pudemos observar que cursos, como o jornalismo, que estão em vias de fechar. Sem falar nas condições insalubres em que muitos cursos funcionam, como por exemplo o curso de administração que não tem bloco e o bloco do departamento de educação que está há dez anos sem ser concluído. Falta vigilância, falta iluminação, falta água. Há uma pauta extensa de reivindicações na Unifap” finalizou Tadeu.
Próximos passos
A assembleia desta terça-feira deflagrou a greve, que deve ser comunicada ao gestor máximo da instituição e então, respeitadas 72 horas, a instalação efetiva da greve deve acontecer na segunda-feira 13 de maio. Então, o movimento grevista amapaense se une ao movimento nacional num calendário unificado de mobilização.