Equipe Break Amapá ganha 6ª edição do HIP-Hop Paz no Pará e Bboy Françoa leva 1º lugar no 1vs1
A equipe de bboys do Amapá ganhou a competição de Breaking no HIP-Hop Paz 6ª edição, que aconteceu no fim de semana em Ananindeua, no estado do Pará. O Bboy amapaense Erick Françoa levou o 1º lugar na categoria solo.
A equipe Break Amapá é formada por Fabrício Vilhena (b.boy Fabrício), Wallison Amorim (b.boy Snoop), Sidarta Amorim (b.boy Sidarta), Vaber Pereira (b.boy Pereira), Diego Brasão (b.boy Super boy), Renilson Costa ( Renilson) e Matheus Pereira ( b.boy Matheus) e Erick Françoa (b.boy Françoa).
Os bboys competiram na série 8vs8 (pode ser solo ou em grupo). As equipes são formadas por oito membros e apresentam uma coreografia, ou uma performance solo. Primeiro disputaram em grupo e depois Bboy Françoa disputou 1vs1 na batalha central.
A batalha faz parte do Projeto Hip-Hop pela paz do Icuí, bairro onde acontece a competição. De acordo com o organizador Negro D, o evento ocorre há 14 anos e visa trabalhar a dança, a arte e a cultura como forma de resgatar as crianças e adolescentes e também prevenir contra a violência.
Conheça os Bboys:
Erick Françoa tem 27 anos, começou aos 16 anos no breaking, no projeto social Crazy b.boys crew, em 2012 iniciou em competições dentro e fora do Amapá ganhando títulos como campeão na batalha da Rodovia no 5vs5 crew, Batalha Break Amapá em 2013 no 1vs1, Urban Movement All Style 2018 no 1vs1, também em 2019 foi campeão no Bomber Battle 2019 no 1vs1, Batalha Mec King All Style 2019, no 1vs1 e em 2021 foi o vencedor da Batalha Afro B.boys no 1vs1.
Bboy Sidarta é militante do break no Amapá, atua desde 2008. É fundador da batalha Renascendo do Gueto 2018. Já lecionou workshop em municípios do estado. Já participou de eventos como Batalha Amapá, Hip-Hop no Meio do Mundo, Red Bull, Batalha na Selva e festival Amazônico de Hip-Hop. Bboy Renilson começou no breaking desde 2005, é criador de vários projetos sociais em escolas de áreas periféricas do estado, com o objetivo de levar a arte da dança para os jovens como forma de oportunidade. Em 2015, chegou ao ranking dos 16 melhores bboys do Brasil. Participou de dois grandes eventos nacionais Red Bull BC One, de Salvador-BA e o de Macapá.
Wallison Amorim tem uma década praticando o breaking, fundou eventos e atividades centradas em comunidade de dança, o Desenvolvimento artístico, Dança e União. usa o movimento como meio de conexão humana, conversa e auto cultivo. E busca difundir seu conhecimento de construção em dança, tendo o movimento como base de expressão.
Fabrício Vilhena iniciou em 2005 no grupo Macapá Break aos 11 anos. Já se apresentou em vários municípios do Amapá, deu aula em workshop, demostrando as categorias de solo, dupla, crew e ganhou por três vezes o Hip Hop sem Fronteiras. Já participou de vários torneios e se apresentou em outros estados. para ele a dança surgiu num projeto social e foi uma ferramenta de inclusão e também sua construção como um artista.
Matheus é dançarino, coreógrafo, mediador em danças urbanas e produtor cultural, desenvolve variados estilos e ritmos, como o Breaking, Popping, Loking, Krump, Hip Hop e o House Dance. Expressa suas técnicas em trabalhos artísticos sensíveis, autênticos e peculiares. Iniciou nas danças urbanas em 2012 em pequenos grupos de amigos e colegas da escola. Buscou fazer whorkshops e aprender técnicas e conhecer sobre o breaking. Em 2014 fez parte da Cia de Dança Kadosh. Atualmente compõe o coletivo intitulado LAB Dança Urbanas, participando de pesquisas, processos criativos, apresentações e competições.
Bboy Pereira começou no grupo Crazy Boys Crew em 2011. Desde 2015 vem representando a companhia com vários títulos individuais e grupos. Foi campeão da Batalha Crazy bboys 2015, categoria 1vs 1. Foi campeão também da Batalha MEC Loucos em 2016, no 1vs1 iniciante. Já foi jurados de competições e lecionou em workshops.