Falta de fiscalização no cemitério municipal de Santana gera problemas com espaço entre sepulturas
A falta de fiscalização no cemitério municipal de Santana tem gerado desconforto e indignação entre diversas famílias que há anos adquiriram jazigos para seus entes queridos. A ocupação de espaços originalmente destinados à passagem entre sepulturas tornou-se uma das principais reclamações, resultando em superlotação e no desrespeito às áreas familiares.
A família de Luzia Morais, que adquiriu um jazigo em 1983, lamenta a situação. Ela relata que, durante a gestão passada, o espaço entre o jazigo da família e o do vizinho foi ocupado, levando à construção de uma nova sepultura colada à sua. “Na época, havia uma passagem entre os jazigos, garantindo respeito e privacidade para cada família. Agora, isso acabou, e as sepulturas estão praticamente coladas. Minha mãe, que faleceu recentemente, chegou a tentar denunciar essa situação, mas nada foi feito para resolver o problema. Sinto que é uma falta de consideração com quem está aqui há tanto tempo,” desabafa.
Outra moradora, Ana Paula Mendes, 45 anos, relata sua preocupação com o estado de conservação dos jazigos. Segundo ela, o espaço onde sua família mantém o jazigo se encontra tão próximo a uma nova sepultura que dificulta até a manutenção. “A gente se preocupa em cuidar da sepultura dos nossos familiares, mas agora fica difícil até limpar direito”, comenta Ana Paula.
As famílias esperam que a administração do cemitério adote medidas para regularizar o uso dos espaços, priorizando o respeito e a dignidade dos sepultados. A situação evidencia a necessidade urgente de melhorias no cemitério municipal de Santana, com o objetivo de garantir o uso adequado do espaço e a integridade dos jazigos adquiridos ao longo dos anos.